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Média móvel de mortes por covid-19 no país fica em 491 neste domingo

A quantidade total de casos chegou a 5.860.590 e de mortes a 165.811. São Paulo é o Estado com maior número de casos e mortes: 1.168.640

 (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de novembro de 2020 às 20h36.

Última atualização em 15 de novembro de 2020 às 22h48.

A média móvel de mortes por covid-19 no País ficou em 491 neste domingo, 15, de acordo com dados divulgados pelo consórcio de veículos de comunicação. Esse tipo de média considera os dados dos últimos sete dias e evita distorções provocadas pelas variações diárias dos registros. Nas últimas 24 horas, foram registradas 138 novas mortes e 12.489 novos casos.

O consórcio de veículos de comunicação é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL e coleta dados junto às secretarias estaduais de saúde. Neste domingo, 26 Estados forneceram informações. A quantidade total de casos chegou a 5.860.590 e de mortes a 165.811.

Em números absolutos, São Paulo é o Estado com maior número de casos e mortes: 1.168.640 diagnósticos confirmados e 40.564 óbitos. Na sequência estão Minas Gerais (381,3 mil casos e 9,5 mil mortes), Bahia (374 mil casos e 7,9 mil mortes) e Rio de Janeiro (326,9 mil casos e 21,2 mil mortes).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o País tem 5.303.114 recuperados da doença, enquanto outras 394.181 pessoas seguem em acompanhamento. Os dados da pasta apontam um total de 5.863.093 casos confirmados e 165.798 óbitos, 140 deles nas últimas 24 horas.

Os seis meios de comunicação do consórcio passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.

Estados Unidos

Mais de 11 milhões de casos da covid-19 foram reportados nos Estados Unidos, com um aumento de um milhão em menos de uma semana. A contagem da Universidade Johns Hopkins alcançou 11 milhões neste domingo. Ela havia chegado a 10 milhões em 9 de novembro.

Os EUA levaram 300 dias para alcançar a marca de 11 milhões de casos desde que o primeiro foi diagnosticado, em Washington, no dia 20 de janeiro. A covid-19 está se espalhando mais rapidamente pelo país do que em qualquer momento desde o início da pandemia. Mortes também vêm aumentando, embora não estejam em patamares recordes. A média diária de sete dias para as mortes estava em mais de 1.080 no sábado, mais de 30% a mais do que duas semanas antes. A covid-19 já matou mais de 246 mil pessoas nos EUA, de acordo com a Johns Hopkins. No mundo, mais de 54 milhões de casos foram reportados, com mais de 1,3 milhão de mortes. Os EUA têm cerca de 4% da população do mundo, mas aproximadamente um quinto de todos os casos notificados.

No estado de Michigan, a governadora Gretchen Whitmer ordenou que colegiais e universidades interrompam as aulas presenciais, que restaurantes fechem os serviços em ambientes fechados, e que esportes - incluindo os playoffs do futebol americano - sejam suspensos para interromper o avanço do número de casos da covid-19. As restrições irão começar na quarta-feira e duram três semanas.

Em relação às vacinas, o Reino Unido será o primeiro país a fazer a fase final de testes da vacina experimental da companhia Janssen, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson. Cientistas recrutarão cerca de 6 mil pessoas no país para fazer o teste de 12 meses. Saul Faust, que está ajudando a liderar o estudo, diz que a pesquisa começa no Reino Unido, mas também quer recrutar cerca de 30 mil pessoas em seis países ao redor do mundo.

Na Bélgica, a Anistia Internacional disse que autoridades "abandonaram" milhares de idosos que morreram em asilos durante a pandemia após investigação que averiguou uma série de problemas descritos pelo grupo como "violações de direitos humanos".

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