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MEC torna mais rígidas regras para universidade

Para ser considerada uma universidade, instituições terão de possuir dois programas de doutorado e quatro de mestrado

Fernando Haddad, ministro da Educação: novas regras para as universidades (.)

Fernando Haddad, ministro da Educação: novas regras para as universidades (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologa hoje uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece regras mais rígidas para que instituições de ensino superior tenham o status de universidade.

Passam a ser exigidos pelo menos dois programas de doutorado e quatro de mestrado. As atuais universidades terão até 2016 para se adaptar - atualmente quase a metade delas não conta com esse requisito mínimo.

Segundo levamento feito pelo Estado com base em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes) das 187 universidades federais e particulares do País, 91 não têm os programas de pós-graduação exigidos pela nova norma. Delas, 12 são federais; as demais são instituições particulares.

A resolução não vale para entidades estaduais e municipais, que seguem leis específicas, mas representantes de universidades federais também contestam a validade da medida. São Paulo é o Estado com o maior número de universidades sem o novo nível mínimo obrigatório de pesquisa. São 24, todas particulares. No Sudeste, 43 das 80 universidades terão de se adaptar para não perder o título.

O Centro-Oeste é a região com situação mais confortável. Tem 14 universidades e apenas 4 delas ainda não têm os 2 doutorados e 4 mestrados. No Norte, o Amapá tem apenas uma universidade, a Universidade Federal do Amapá (Unifap), e ela ainda não atende a essa nova exigência, pois oferece apenas um curso de doutorado. As informações são do Jornal da Tarde.

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