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MEC autoriza instalação de polos de inovação em 5 estados

Os primeiros cinco polos de inovação serão instalados nos institutos federais da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais


	Os primeiros cinco polos de inovação serão instalados nos institutos federais da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais
 (Divulgação)

Os primeiros cinco polos de inovação serão instalados nos institutos federais da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 07h04.

O ministro da Educação Renato Janine assinou hoje (13), em São Paulo, as portarias que autorizam o funcionamento dos polos de inovação que vão integrar os institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia em cinco estados. Os documentos serão publicados amanhã (14), no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério da Educação, os primeiros cinco polos de inovação serão instalados nos institutos federais da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Eles foram selecionados a partir de chamada pública da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e ao Ministério da Educação (MEC).

“Este é um setor fundamental hoje para o crescimento da economia. A Embrapii é uma empresa que unifica ações do MEC e do Ministério da Ciência. O fato de favorecermos a criação de polos dá uma dinâmica maior à Embrapii e é um marco importante para aumentar a produtividade”, disse o ministro à Agência Brasil.

Outra portaria assinada pelo ministro permite que o Bolsa Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), promova cursos de formação inicial e continuada à distância e à regulamentação do aluno equivalente, indicador utilizado para fins de análise dos custos de manutenção das instituições federais de ensino.

Em São Paulo, o ministro também participou de duas reuniões bilaterais, uma com a Holanda e outra com a Bielorrússia. “Com a Bielorrússia, assinamos um acordo que prevê futuras cooperações internacionais. É um acordo muito amplo, que serve de base para qualquer cooperação em educação e pesquisa cientifica. Com a Holanda, foi mais uma troca de ideias de intenções. A Holanda é um dos países que tem uma educação profissional muito desenvolvida, então nossa ideia é ambientar a troca de informações e conhecimento sobre o que ela faz”, explicou o  ministro.

Na tarde de hoje, Janine visitou a WorldSikills Competition, uma competição de educação profissional que está acontecendo no Centro de Exposições Anhembi, na capital paulista. Cerca de 1,2 mil competidores de 60 países, com especialização em 50 ocupações técnicas, participam do evento.

Amanhã cedo, no mesmo local, o ministro participará de um encontro com ministros de educação de diversos países. Segundo ele, a reunião servirá para desenvolver a troca de opiniões, informações e conhecimento.

“ No Brasi, a educação profissional é bem menor, porque há uma tradição de pensar que educação profissional é para os pobres. Isso não é verdade, porque em países ricos a maior parte dos jovens vai fazer educação profissional”, ressaltou Janine.

Greve nas universidades federais

O ministro ainda comentou sobre a greve nas universidades federais do país, que teve início no dia 28 de maio e já completa 76 dias.

“O MEC recebeu a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) e o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Recebemos e dialogamos o tempo todo. Sempre houve, de nossa parte, a abertura ao diálogo”, disse Janine.

Segundo o ministro, o que falta para entrar em um acordo com os sindicatos e federações, para pôr fim à greve, “são algumas poucas coisas”, citando entre elas a disposição de um diálogo maior dessas entidades com o governo.

“Espero que sim [que a greve acabe logo], porque isso prejudica muito os alunos. O MEC faz o possível para que eles tenham a maior formação possível, e faz a sua parte”.

O Ministério da Educação informou que a negociação salarial dos professores e funcionários das universidades federais está sendo feito em parceria com o Ministério do Planejamento.

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