O dirigente partidário se reuniu pela manhã, na Câmara dos Deputados, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (Luis Macedo/Agência Câmara)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 14h49.
Última atualização em 8 de novembro de 2022 às 15h32.
O presidente do MDB, Baleia Rossi, afirmou na manhã desta terça-feira, ao ser questionado sobre a PEC da Transição, que o partido vai colaborar com o que o governo eleito "entender que é o caminho".
O dirigente partidário se reuniu pela manhã, na Câmara dos Deputados, com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que convidou os emedebistas a integrar a equipe da transição.
"Nós defendemos, primeiro, a decisão do presidente eleito para ver qual caminho será adotado. Agora, entendo que todos nós temos de trabalhar um cumprimento de compromissos de campanha, dos R$ 600 do Bolsa Família, do aumento real do salário-mínimo e de outras questões que são relevantes e que há uma expectativa muito grande por parte da população", disse Baleia, a jornalistas.
"Acredito que o MDB irá colaborar dentro daquilo que o governo entender que vai ser o caminho para ser votado", emendou.
A equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, acertou com o relator-geral do Orçamento do ano que vem, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a negociação de uma Proposta de Emenda à Constituição para deixar promessas de campanha, como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, fora do teto de gastos — a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.
O PT também quer garantir na PEC um adicional de R$ 150 no programa social para mães com filhos de até 6 anos e o aumento real do salário-mínimo. O texto já foi apresentado a Lula, e agora é esperada uma decisão do presidente eleito.
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