Performance de Wagner Schwartz no MAM é acusada de pedofilia (Atraves.tv/Reprodução)
Luiza Calegari
Publicado em 29 de setembro de 2017 às 09h22.
Última atualização em 2 de agosto de 2018 às 17h07.
São Paulo - Uma performance no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, é o novo alvo do Movimento Brasil Livre (MBL).
O grupo acusa a instituição de promover a "erotização infantil", depois que começaram a circular imagens de um homem nu sendo tocado por uma criança.
A performance foi realizada pelo artista fluminense Wagner Schwartz, que participava do evento 35º Panorama da Arte Brasileira, na última terça-feira.
O ato, chamado La Bête, é baseado nos Bichos de Lygia Clark, que são esculturas de alumínio que podem ser manipuladas pelo público.
No caso em questão, registrado em vídeo, a criança toca rapidamente na mão do artista, depois na canela e nos pés, e em seguida engatinha de volta para a plateia.
O MBL acusa o museu de promover erotização infantil utilizando dinheiro público.
O MAM divulgou uma nota dizendo que as acusações são fruto de deturpação do contexto da obra.
Há algumas semanas, o MBL já tinha convocado um boicote à exposição Queermuseu, patrocinada pelo Santander no Rio Grande do Sul, gerando uma grande polêmica.