Rio 2016: a maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), vem do setor privado (Rio 2016/Alex Ferro)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 10h19.
A Autoridade Pública Olímpica (APO) realizou mais uma atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos do Rio na manhã desta quarta-feira.
O novo documento, que enumera as obras fundamentais para a realização do evento, apresenta uma mudança de 52 para 56 projetos, e aponta um acréscimo de R$ 100 milhões nos investimentos para o evento.
Na comparação com o documento anterior, divulgado em julho de 2014, foram acrescentados cinco projetos, referentes à instalação de energia elétrica.
Dois deles, para o campo de golfe, outros dois para a área de Copacabana e um para o Riocentro. Em contrapartida, o projeto do entorno do estádio do Engenhão foi retirado.
Em relação aos investimentos, em julho, eles representavam R$ 6,5 bilhões. A estimativa de hoje da APO indica R$ 6,6 bilhões, um aumento de 1,4%.
A maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), vem do setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), é oriundo do setor público.
"Em um ano, a Matriz mostrou avanços significativos na preparação dos Jogos, resultado do trabalho feito de forma integrada pelos entes governamentais", afirmou o presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva, em declaração divulgada pelo site oficial da própria APO.
Vale ressaltar, que a cerca de um ano e meio da Olimpíada, apenas 75% dos custos dos projetos estão registrados. Ou seja, 25% dos projetos ainda não tiveram os valores definidos.
Com essa atualização, a previsão de gastos com os Jogos de 2016 já alcançaram R$ 37,7 bilhões. Os valores estão assim distribuídos: arenas: R$ 6,6 bilhões; legado: R$ 24,1 bilhões; e investimentos do Comitê Organizador da Olimpíada: R$ 7 bilhões.
Porém, o orçamento do legado e dos investimentos do Comitê Rio 2016 não sofrem atualizações há algum tempo. O orçamento previsto na candidatura brasileira era de R$ 28,8 bilhões.