Sala de aula: entre 2010 e 2013, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 17h55.
Brasília - Número de matrículas na educação básica reduziu 1% de 2012 para 2013. O número passou de 50,5 milhões em 2012 para 50,04 milhões em 2013.
Os dados são do Censo da Educação Básica de 2013 divulgados hoje (25) pelo Ministério da Educação (MEC).
Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, a diminuição no número de matrículas se deve à redução da população e a uma melhoria do fluxo, ou seja, da aprovação dos estudantes.
A redução maior, de 2,8%, ocorreu nos anos finais do ensino fundamental. Em 2012, havia na etapa 13,6 milhões de estudantes e, no ano passado, 13,3 milhões.
A maior parte das matrículas, 82,6% estão na rede pública de ensino - 0,6% nas escolas federais, 36% nas estaduais e 46% nas municipais - e 17% na rede particular.
As porcentagens apresentaram uma pequena alteração em relação ao ano passado, quando 83,5% das matrículas eram na rede pública e 16,5% na particular.
A educação em tempo integral e o ensino infantil foram destaque no censo.
Entre 2010 e 2013, o número de matrículas em educação integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhões de estudantes.
No último ano, o crescimento foi 45,2% nas redes pública e privadas, sendo que apenas na pública houve crescimento de 46,5%.
Os números do censo também apontam um aumento de 7,5% de matrículas em creche em relação a 2012, totalizando 2,7 milhões de alunos.
"As ações que o ministério vêm empreendendo com estados e municípios estão dando resultado a partir de uma melhoria", diz Paim. O ministro também disse que não há falta de vagas no ensino de 6 a 14 anos.
"No ensino fundamental temos hoje um atendimento na educação em termos universalizado, temos 98% dos estudantes de 6 a 14 anos atendidos. Temos que trabalhar fortemente na educação infantil na creche, na pré-escola e no ensino médio para melhorar esse atendimento”.
Ele acrescenta: "Mas isso não quer dizer que temos falta de vagas. Temos que ampliar e fazer com que o ensino médio seja mais atrativo e que a gente possa matricular mais estudantes no ensino médio".