Marun: "todos que se posicionaram favoravelmente a essa ofensa não têm mais lugar no nosso lado", afirmou (Agência Brasil/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de julho de 2017 às 12h16.
Última atualização em 14 de julho de 2017 às 12h35.
Brasília - Integrante da tropa de choque do governo na Câmara dos Deputados, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), vice-líder do PMDB na Casa, defendeu nesta sexta-feira, 14, que os partidos que votaram contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deixem a base aliada.
"Essa denúncia é uma ofensa, teve o objetivo de ofender o presidente. Todos que se posicionaram favoravelmente a essa ofensa não têm mais lugar no nosso lado", disse o deputado, sem citar o PSDB. Dos sete deputados tucanos na CCJ, cinco votaram pela admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer. Apesar disso, o partido possui quatro ministérios no governo
Questionado se o governo deveria retirar os cargos do PSDB na Esplanada, Marun desconversou. "Eu não estou dizendo que o PSDB deve perder ministérios porque não vi nenhum ministro tucano se associar a essa ofensa esdrúxula, mas quem nos ofendeu deve ter o mínimo de caráter de se afastar de nós", afirmou. Além disso, Marun disse que os partidos que demonstraram fidelidade ao Palácio do Planalto devem ser recompensados.