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Marun diz suspeitar de que "motivos para prisão de Temer sejam outros"

Segundo ele, é um absurdo que "um homem que tenha estudado direito" tome a decisão que Bretas tomou

Carlos Marun: ex-ministro de Temer afirma que os correligionários que apoiaram a prisão deveriam "sair do MDB" (Adriano Machado/Reuters)

Carlos Marun: ex-ministro de Temer afirma que os correligionários que apoiaram a prisão deveriam "sair do MDB" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2019 às 09h47.

Última atualização em 22 de março de 2019 às 11h58.

São Paulo — Carlos Marun, ex-ministro do governo Michel Temer, disse que a prisão do ex-presidente é um "absurdo" e que deve haver outros motivos por trás. "Tenho suspeita de que tenha algo por trás disso e que os motivos sejam outros. Que essa decisão inconsequente tenha outros objetivos", afirmou, durante entrevista à rádio Eldorado na manhã desta sexta-feira, 22. "Espero que isso seja o mais rapidamente revisto", continuou.

Marun criticou a decisão do juiz federal Marcelo Bretas, que assinou o pedido de prisão do ex-presidente Temer. Segundo ele, é um absurdo que "um homem que tenha estudado direito" tome a decisão que Bretas tomou.

Por fim, Marun afirmou que membros do MDB que se posicionaram a favor da prisão deveriam sair do partido. "Quem não defende a democracia, o Estado de Direito, deveria sair do MDB", disse o ex-ministro.

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