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Marun: Discussão da reforma começará mesmo sem a certeza de votos

O ministro da Secretaria de Governo disse ter a consciência de que o governo terá de trabalhar na próxima semana em busca de apoio para a proposta

Marun afirmou que combinou com o presidente da Câmara uma reunião com líderes de partidos da base aliada na noite de segunda-feira, 19 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marun afirmou que combinou com o presidente da Câmara uma reunião com líderes de partidos da base aliada na noite de segunda-feira, 19 (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 13h36.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira, 15, que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dará início à discussão oficial da reforma da Previdência no plenário da Casa na próxima terça-feira, 20, mesmo sem ter os 308 votos mínimos necessários para aprovar a matéria.

Em entrevista após reunião com Maia na residência oficial da presidência da Câmara, Marun disse ter a consciência de que o governo terá de trabalhar na próxima semana em busca de apoio para a proposta.

"Estamos avançando. Saio com a confiança redobrada", declarou o ministro, dizendo ter encontrado o parlamentar fluminense "muito motivado" na articulação para aprovar a reforma.

Marun afirmou que combinou com o presidente da Câmara uma reunião com líderes de partidos da base aliada na noite de segunda-feira, 19, para discutir as estratégias para aprovação da matéria. "Temos consciência de que ainda temos trabalho a realizar na próxima semana", destacou.

O emedebista admitiu que a reforma ainda enfrenta resistência em todas as bancadas da base governista. "Temos confortável maioria em todas as bancadas, mas ainda temos resistências", afirmou.

Ele disse não ter tratado de votos com o presidente da Câmara na reunião desta quinta e ressaltou que governistas só voltarão a contá-los a partir da próxima segunda-feira.

Segundo ele, pelos últimos cálculos feitos pelo governo há alguns dias, ainda faltavam cerca de 40 votos para o governo alcançar o quórum mínimo necessário para aprovar a matéria.

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