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Marinho diz que, se depender dele, governo envia ainda em março projeto sobre FGTS ao Congresso

Ministro do Trabalho enfatizou que o saque-aniversário é um dos pontos que precisam ser modificados

Luiz Marinho, ministro do Trabalho (Divulgação/Agência Brasil)

Luiz Marinho, ministro do Trabalho (Divulgação/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2024 às 13h48.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que, se depender dele, o governo enviará ainda em março ao Congresso projetos de lei para promover alterações no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O saque-aniversário, modalidade que permite ao trabalhador retirar anualmente valores do FGTS, mas restringe o acesso aos recursos do fundo em caso de desemprego, é um dos pontos que precisam ser modificados, segundo o ministro.

Para Marinho, "se não acabar com o saque-aniversário do FGTS, não se resolve problema do trabalhador".

Desde que assumiu a Pasta, o ministro fala em alterar a regra, que foi criada durante o governo Jair Bolsonaro.

"É preciso que a gente resgate o FGTS para as funções constituídas, que é apoio do trabalhador no infortúnio do desemprego", disse Marinho.

Ele citou que atualmente há cerca de R$ 100 bilhões de recursos do fundo alienados junto aos bancos. "Isso enfraquece o FGTS e cria distorção ao trabalhador no infortúnio do desemprego", afirmou.

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