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Proposta de controle social é versão preliminar, diz Marina

Candidata disse que a proposta da criação de conselhos populares é apenas uma versão preliminar do programa de sua campanha


	Marina Silva (PSB) faz caminhada de campanha em Recife (PE)
 (Divulgação/Marina Silva)

Marina Silva (PSB) faz caminhada de campanha em Recife (PE) (Divulgação/Marina Silva)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2014 às 16h32.

São Paulo - A candidata à Presidência da República pelo PSB, a ex-senadora Marina Silva disse neste domingo, 24, que a proposta da criação de conselhos populares que participariam de um eventual governo dela, divulgada hoje no Estadão, é apenas uma versão preliminar do programa de sua campanha.

"Infelizmente foi entregue uma versão preliminar a um grupo de jornalistas por pessoas da equipe que estava sistematizando as informações que não haviam passado por mim nem por Eduardo", disse durante visita que fez ao Centro de Tradições Nordestinas (CTN) na zona norte da capital paulista.

"O documento a que tiveram acesso não é o documento que Eduardo e eu revisamos. Então não posso falar de coisas que não são do documento da campanha", desconversou a ex-senadora.

Perguntada sobre o que fala o documento que ela diz se o definitivo, Marina disse que o documento "fala em aprofundar a democracia, que significa a valorização das instituições". Para a ex-senadora, as instituições precisam estar ligadas à sociedade brasileira.

Para isso, de acordo com Marina, é preciso que haja meios de conectar os representantes e representados.

"Esse é o esforço que estamos fazendo, respeitando sobretudo o desejo que a sociedade tem de melhorar a qualidade da política, das instituições públicas", disse a ex-senadora.

Conforme reportagem publicada hoje pelo jornal Estadão, a proposta que conta do programa preliminar defende a ampliação dos canais de democracia direta, como plebiscitos e consultas populares, e o controle das atividades dos políticos por conselhos sociais.

Segundo o texto do programa, que ainda pode sofrer alterações substanciais, de acordo com integrantes da campanha, essas mudanças pretendem ser a resposta da candidatura às manifestações populares ocorridas em junho do ano passado.

"Elas revelaram ao mesmo tempo o distanciamento entre governos e população e o desejo de mudança na forma de administrar", diz o texto prévio.

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