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Marina diz que "de jeito nenhum" pretende ser vice na chapa de Alckmin

Nos últimos dias, o ex-presidente tucano tem se movimentado para aproximar o seu partido da candidatura da ex-ministra

Marina Silva: ex-ministra descartou participar da mesma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Ricardo Moraes/Reuters)

Marina Silva: ex-ministra descartou participar da mesma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 11h01.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 11h02.

São Paulo - Apesar dos acenos de lideranças tucanas, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, descartou participar da mesma chapa com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

"De jeito nenhum. Somos um partido político que se coloca respeitando o legado do que há de bom do PT e do PSDB, mas somos uma alternativa. PT e PSDB precisam de férias", disse Marina, durante sabatina promovida pela rádio Jovem Pan, quando questionada sobre a possibilidade de participar como vice na chapa do presidenciável do PSDB. "Também não", acrescentou Marina nesta quinta-feira, 7, quando perguntada se aceitaria Alckmin como seu vice.

Nos últimos dias, o ex-presidente tucano tem se movimentado para aproximar o seu partido da candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula. Em entrevista publicada nesta quinta pelo jornal O Globo, FHC afirmou que Marina tem "uma história a ser explorada", o que pode permiti-la se tornar competitiva, e que "não convém o PSDB fechar as portas" a esta altura do campeonato.

Na terça-feira, dia 5, Alckmin evitou comentar sobre a possibilidade de ter Marina em sua chapa, mas teceu elogios à pré-candidata. "Tenho grande respeito pela Marina desde a época de ministra. Pessoa idealista, correta, tem espírito público", disse o tucano.

Na entrevista à Jovem Pan, Marina disse ser preciso superar a polarização entre PT e PSDB e comentou também sobre os pedidos por uma união do chamado centro democrático. "Espero que não se crie maiorias artificiais. O que me preocupa é que pessoas estejam mais interessadas em ganhar poder do que fazer uma composição programática", comentou.

Questionada sobre quem deseja atrair para ser vice em sua chapa, a ex-senadora disse que conversa com partidos que a apoiaram em eleições passadas, mas que a escolha do nome respeitará a regra da identidade com o programa. "A escolha terá cunho pragmático", repetiu.

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