Brasil

Marina diz que busca quebrar polarização PT-PSDB

Para ex-senadora, um dos ingredientes que devem pesar na sua avaliação sobre seu futuro político é a busca pela quebra de uma polarização nas próximas eleições

Ex-senadora Marina Silva discursa durante conferência de imprensa um dia depois do TSE rejeitar a criação do Rede Sustentabilidade (Ueslei Marcelino/Reuters)

Ex-senadora Marina Silva discursa durante conferência de imprensa um dia depois do TSE rejeitar a criação do Rede Sustentabilidade (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 18h40.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva disse, nesta sexta-feira, 04, que deverá tomar uma decisão que "contribua para a renovação política". Segundo ela, um dos ingredientes que devem pesar na sua avaliação é a busca pela quebra de uma polarização nas próximas eleições de 2014 entre PT e PSDB.

Antes, ela informou que ainda "está em um processo de decisão". Segundo ela, ainda há uma longa noite para decidir sobre o seu futuro. O prazo para filiação em outro partido, para estar apta a disputar a próxima eleição, expira justamente neste sábado, 5.

Nas últimas eleições de 2010, a ex-senadora recebeu cerca de 20 milhões de votos e foi responsável por conduzir a disputa para o segundo turno. Atualmente, ela aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff.

Na noite de quinta-feira, 03, por um placar de 6 votos contra e um a favor, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido de registro da Rede. O principal argumento foi de que a legenda conseguiu apenas 442,5 mil assinaturas de um total de 492 mil exigidas pela Lei Eleitoral. Logo após a decisão, Marina se reuniu com integrantes do partido durante a madrugada. As reuniões também foram realizadas ao longo do dia desta sexta, em Brasília.

A ex-senadora disse que o "o momento é de reflexão". Marina destacou que a Rede já é um partido, porque já tem base social, tem militantes, simpatizantes. "É partido porque tem um programa, já trabalha com novo processo na dinâmica política brasileira. É um partido porque tem ética e coerência entre o que diz e o que fazer", disse.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesEleiçõesEleições 2014Marina SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRede Sustentabilidade

Mais de Brasil

Esquema de segurança para o G20 no Rio terá sistema antidrone e varredura antibomba

Governo decide que não vai colocar grades no Palácio do Planalto

Explosões em Brasília são investigadas como ato terrorista, diz PF

Sessão de hoje do STF será mantida mesmo após tentativa de atentado