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Marina deve manter alianças se for candidata, diz Freire

Freire disse que o que se espera de Marina é que ela assuma o papel de candidatura de oposição


	Para o deputado, Marina dará as suas características
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Para o deputado, Marina dará as suas características (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2014 às 16h56.

Recife - O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, chegou em Recife (PE) por volta das 13h e defendeu que a candidata Marina Silva, caso seja confirmada como substituta de Eduardo Campos na chapa encabeçada pelo PSB, mantenha os compromissos de alianças nos estados.

"A Marina vai dar suas características. O que ela não pode é deixar de cumprir os compromissos da aliança que está formada em torno das alianças estaduais", afirmou. Segundo Freire, o PPS foi o primeiro partido da coligação a defender o nome de Marina, mas cabe ao PSB chamar a reunião - prevista para quarta-feira - para propor oficialmente sua indicação.

"Ninguém mais qualificada que a Marina para substituir Eduardo. Marina era a vice, estava compromissada com o partido e ninguém tem mais presença político-eleitoral que ela na aliança", afirmou.

Freire disse que o que se espera de Marina é que ela assuma o papel de candidatura de oposição, mas observou que as diferenças de postura existem. "Não se pode esperar que ela tenha, do ponto de vista da economia, a mesma posição que o Eduardo tinha. Será que ela vai ser contundentemente crítica ao governo?"

Para ele, a criação do Rede Sustentabilidade não é uma preocupação. "Quando ela entrou para o PSB sabiam que ela formaria o Rede. O que vão fazer, inventar agora uma candidatura de raiz do PSB? Não, até porque se isso ocorresse o PPS não estaria junto."

Freire foi recebido no aeroporto de Recife pelo ex-ministro Raul Jungmann. Eles visitam a família de Campos na tarde deste sábado. No mesmo vôo, chegaram também os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

"Segunda-feira começa uma nova eleição. É como se essa disputa tivesse três turnos. O primeiro acabou com a morte trágica de Eduardo. Agora tudo muda e as chances de um segundo turno são maiores", disse Rodrigues.

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