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Marina considera nomes do próprio partido para composição de chapa

Pré-candidata à Presidência da República pela Rede também afirmou que não tem dificuldades em conseguir apoio de outros partidos

Marina Silva (Rede) declarou na manhã desta quarta-feira, 11, que poderá compor sua chapa com nomes do próprio partido nas eleições 2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

Marina Silva (Rede) declarou na manhã desta quarta-feira, 11, que poderá compor sua chapa com nomes do próprio partido nas eleições 2018 (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2018 às 14h50.

Última atualização em 11 de julho de 2018 às 14h52.

Belo Horizonte - A pré-candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) declarou na manhã desta quarta-feira, 11, que poderá compor sua chapa com nomes do próprio partido nas eleições 2018. Em entrevista à Rádio Super, em Belo Horizonte, a presidenciável declarou que espera ter alianças definidas até o final do período destinado para a realização das convenções partidárias.

"Nós temos uma boa prata da casa, bons nomes dentro da Rede e as nossas alianças, em que pese buscar os partidos que conversamos. Mas vamos respeitar a dinâmica desses partidos", disse a ex-senadora. Questionada sobre a possibilidade de ter Roberto Freire (PPS) como vice, Marina disse que respeita as escolhas do PPS e que segue dialogando com a legenda.

A ex-ministra também afirmou que não tem dificuldades em conseguir apoio de outros partidos, mas que cada legenda está analisando o que é melhor para si. O calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define que os partidos têm entre 20 de julho e 5 de agosto para realizar as convenções, que encaminham o registros das candidaturas para as eleições de outubro.

Em segundo lugar na última pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Ibope, no fim de junho, empatada com o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ) por conta da margem de erro, em um cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, a pré-candidata da Rede rejeitou qualquer possibilidade de formar uma união de pré-candidaturas como forma de fazer frente ao presidenciável do PSL.

"Não dá mais para essa história de se unir contra esse ou aquele. Não dá mais para se unir para ganhar o poder. Quero me unir para ter um projeto de País, junto com a sociedade brasileira", disse Marina. Para a ex-senadora, falar em união de candidaturas favorece a polarização da política brasileira.

Marina está em Belo Horizonte para anunciar a pré-candidatura de Kaká Menezes (Rede) ao Senado por Minas Gerais. O evento contará também com o pré-candidato do partido ao governo do Estado, João Batista Mares Guia.

Marina lamentou a saída do empresário Eduardo Lucas, que pretendia concorrer como vice na chapa da Rede, mas garantiu que a sigla respeita as decisões do diretório estadual.

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