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Marília Arraes diz que dor da família é insustentável

Prima de Campos disse que as discordâncias políticas nunca afetaram a relação familiar

Eduardo Campos assiste a uma partida do Brasil com sua e família, durante a Copa do Mundo (Alexandre Severo/PSB/Divulgação via Fotos Públicas)

Eduardo Campos assiste a uma partida do Brasil com sua e família, durante a Copa do Mundo (Alexandre Severo/PSB/Divulgação via Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 19h08.

Recife - A vereadora Marília Arraes (PSB), prima do candidato Eduardo Campos que havia rompido com o partido e foi para as ruas fazer campanha ao lado do candidato da oposição apoiado pelo PT, Armando Monteiro (PTB), emitiu nota oficial na tarde desta quarta-feira, 13, em que disse que as discordâncias políticas nunca afetaram a relação familiar e lembrou que a morte no mesmo dia que morreu o avô, Miguel Arraes, em 2009, torna a dor "insustentável".

"Eduardo morreu em um dia que já era muito doloroso para todos nós, porque é aniversário da morte de meu avô Miguel Arraes. Agora, a dor se tornou insustentável", diz Marília na nota.

"Eduardo é o meu primo mais velho, uma pessoa muito querida por mim, alegre, saudável e que amava viver. Apesar de discordarmos politicamente nos últimos tempos, mantínhamos o nosso relacionamento familiar preservado. Sempre deixei claro que qualquer divergência seria menor do que os laços que nos uniriam para sempre - tanto com ele, quanto com qualquer familiar tão próximo. Isso porque, desde cedo, aprendemos a separar os assuntos políticos dos familiares", escreveu a vereadora.

Marília Arraes não se pronunciou sobre sua decisão de apoiar o candidato do PTB. Seu rompimento com o primo e ex-governador ocorreu por causa do controle do PSB em Pernambuco.

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