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Maria do Rosário cobra aprovação da PEC do Trabalho Escravo

”Estamos mais organizados e mais fortes no combate ao trabalho escravo”, disse a ministra da Secretaria


	Maria do Rosário: ministra defendeu a votação, pelo Senado, da PEC do Trabalho Escravo, que tramita no Congresso há 15 anos
 (Agência Brasil)

Maria do Rosário: ministra defendeu a votação, pelo Senado, da PEC do Trabalho Escravo, que tramita no Congresso há 15 anos (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 15h06.

Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, participou hoje (11) de debate no lançamento de um livro em comemoração aos dez anos da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), no Fórum Mundial de Direitos Humanos.

Ela participou das discussões sobre os avanços e desafios no combate ao trabalho escravo no país.

Para Maria do Rosário, os dez anos do Conatrae devem ser comemorados. ”Estamos mais organizados e mais fortes no combate ao trabalho escravo”, disse a ministra.

Mas, segundo ela, o enfrentamento do problema, no país, ainda está atrasado. “Com a dimensão do enfrentamento ao trabalho escravo nós permitimos um encontro permanente no que há de mais perverso e mais atrasado como o pré-capitalismo, que é a convivência com a Era Feudal”, disse a Ministra.

Maria do Rosário defendeu a votação, pelo Senado, da PEC do Trabalho Escravo, que tramita no Congresso há 15 anos.

“São quase 15 anos de tramitação e não há nada demais nessa emenda constitucional, nenhum aspecto que vai ferir as garantias individuais ou de direito a propriedade. Não demos um passo sequer no âmbito do trabalho escravo sem mobilização, sem denuncia. Isso para nós é um trabalho que precisa estar nas mãos da sociedade civil”, completou a ministra.

De acordo com o coordenador-geral da Conatrae, José Guerra, o livro é um balanço dos avanços obtidos pela instituição nesses dez anos. “Esperamos que esse livro seja isso, mostrar o que foi feito mas também colocar como desafio o que precisa ser feito para que a gente erradique o trabalho escravo no Brasil”, disse José Guerra.

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