A pesquisa foi registrada no TSE como AC-03446/2024 e realizou 600 entrevistas entre os dias 22 e 29 de agosto (Foto: Fagner Delgado/Reprodução) (Fagner Delgado/Reprodução)
Repórter
Publicado em 3 de setembro de 2024 às 11h55.
Na disputa pela prefeitura de Rio Branco, o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) e o atual e candidato à reeleição, Tião Bocalom (PL), aparecem tecnicamente empatados na liderança em intenções de voto, segundo pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, divulgada à EXAME nesta segunda-feira, 2.
Marcus Alexandre tem 43,2% das intenções de voto, enquanto Bocalom soma 38,2%. Pela margem de erro do levantamento, que é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados. Há um empate também na terceira posição, onde aparece o deputado estadual Jarude (NOVO) com 6,5%, seguido pelo ex-deputado estadual Doutor Jenilson Leite (PSB), com 3,9% das intenções de voto.
Os dois líderes na pesquisa também estão tecnicamente empatados na modalidade espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos. Na espontânea, os indecisos e os que não sabem dizer em que vão somar somam 20,8%.
A Futura Inteligência consultou os entrevistados sobre um eventual segundo turno entre Marcus Alexandre e Tião Bocalom. Nesse cenário a disputa aparece empatada, mas com o emedebista também à frente com 50% das intenções de voto contra 43,6% no candidato à reeleição do PL. Os votos brancos e nulos somam 3,4% e os indecisos 3%.
O atual prefeito acumula a maior rejeição, segundo a pesquisa. Ao menos 37,7% disseram que não votariam nele de jeit0 nenhum,. Na sequência, como o segundo mais rejeitado, está o candidato do NOVO, contestado por 28,2%. Marcus Alexandre soma a terceira maior rejeição, com 26,2%, e Dr. Jenilson tem a menor, com 21,1%.
Para a maioria da população da capital acreana, melhorar a saúde deve ser a prioridade da próxima gestão na prefeitura, apontam 34,7%. Logo depois está a reivindicação por melhorias na pavimentação de ruas, mencionada por 29,6%, e melhorar a educação, com 21,7%.
A pesquisa foi registrada no TSE como AC-03446/2024 e realizou 600 entrevistas entre os dias 22 e 29 de agosto, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 4 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.