7ª Marcha a Brasília: após a marcha, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, por Joaquim Barbosa, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. (Marcello Casal Jr./ABr)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – Cerca de 40 mil trabalhadores de todo o país devem participar hoje (6) da 7ª Marcha a Brasília, organizada pela Força Sindical, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela Nova Central e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT).
A concentração ocorre neste momento em frente ao Estádio Mané Garrincha. De lá, os trabalhadores devem caminhar até o Congresso Nacional, onde farão manifestação.
Em entrevista à Agência Brasil, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, explicou que o objetivo é sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, que inclui temas como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados.
“A expectativa é positiva porque há uma unidade entre as centrais sindicais. Esperamos mais de 40 mil trabalhadores. Cada central se organizou para trazer trabalhadores de todo o país. Estamos todos juntos”, disse.
Juruna lembrou que a última caminhada ocorreu em 2009 em Brasília. “Voltamos a fazer a marcha depois de três anos porque preferimos voltar à pauta unificada para presssionar o governo federal e o Congresso Nacional”, completou.
Após a marcha, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. No fim do dia, está agendado um encontro com a presidenta Dilma Rousseff.
Confira abaixo os itens da pauta trabalhista:
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público.