Brasília - Em 2012, 112.709 pessoas morreram em situações de violência no país, segundo o Mapa da Violência 2014, divulgado hoje (2).
O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos.
Desse total, 56.337 foram vítimas de homicídio, 46.051, de acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que ocorrem nas vias terrestres de circulação), e 10.321, de suicídios.
Entre 2002 e 2012, o número total de homicídios registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, passou de 49.695 para 56.337, também o maior número registrado.
Os jovens foram as vítimas em 53,4% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 19,6 em 1980, para 57,6 em 2012, a cada 100 mil jovens.
Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”.
Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.
Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades.
Entre 2002 e 2012, os quantitativos só não cresceram no Sudeste.
As regiões Norte e Nordeste experimentaram aumento exponencial da violência.
No Norte, por exemplo, foram registrados 6.098 homicídios em 2012, mais que o dobro dos 2.937 verificados em 2002.
O Amazonas, Pará e Tocantins tiveram o dobro de assassinatos registrados no mesmo intervalo de tempo.
No Nordeste, o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte mais que triplicaram os homicídios.
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1. Os mais perigosos
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1/24 (Tania Rêgo/ABr)
São Paulo - Em 2012, 437 mil pessoas foram assassinadas em todo o mundo.
O primeiro lugar ficou com Honduras, que tem a maior taxa de homicídios: foram 90,2 mortes para cada 100 mil hondurenhos. Os dados são do "Estudo Global sobre Homicídio 2013", divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC, na sigla em inglês). Os países mais violentos do mundo são todos latino-americanos ou africanos, especialmente da América Central e do sul da África - consideradas as regiões mais perigosas do mundo. Mas o Brasil ganha destaque quando se considera o tamanho de nossa população: mais de 10% dos assassinatos do mundo foram registradas no Brasil, o que coloca o país como o 16º mais violento do planeta. A taxa nacional é de 25,2 assassinatos a cada 100 mil habitantes, número 4 vezes maior que a média mundial, de 6,2/100 mil pessoas. Veja a seguir quais são os 25 países com as maiores taxas de homicídio.
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2. 1º - Honduras (Am. Central)
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2/24 (Spencer Platt/Getty Images)
Taxa de homicídios: 90,4 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 7.172 casos Taxa de homicídios 2011: 91,4/100 mil habitantes
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3. 2º - Venezuela (Am. do Sul)
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3/24 (Jorge Silva/Reuters)
Taxa de homicídios: 53,7 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 16.072 casos Taxa de homicídios 2011: 47,8/100 mil habitantes
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4. 3º - Belize (Am. Central)
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4/24 (Divulgação/ Governo de Belize)
Taxa de homicídios: 44,7 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 145 casos Taxa de homicídios 2011: 39,2/100 mil habitantes
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5. 4º - El Salvador (Am. Central)
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5/24 (REUTERS/Jessica Orellana)
Taxa de homicídios: 41,2 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 2.594 casos Taxa de homicídios 2011: 69,9/100 mil habitantes
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6. 5º - Guatemala (Am. Central)
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6/24 (REUTERS/Jorge Dan Lopez)
Taxa de homicídios: 39,9 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 6.025 casos Taxa de homicídios 2011: 38,6/100 mil habitantes
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7. 6º - Jamaica (Am. Central)
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7/24 (Chris Jackson/Getty Images)
Taxa de homicídios: 39,3 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 1.087 casos Taxa de homicídios 2011: 41,1/ 100 mil habitantes
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8. 7º - Suazilândia (África)
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8/24 (REUTERS/Noor Khamis)
Taxa de homicídios: 33,8 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 416 casos Taxa de homicídios 2011: sem registro
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9. 8º - São Cristóvão e Nevis (Am. Central)
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9/24 (Divulgação/ Governo de São Cristóvão e Nevis)
Taxa de homicídios: 33,6 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 18 casos Taxa de homicídios 2011: 64,2/100 mil habitantes
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10. 9º - África do Sul (África)
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10/24 (Getty Images)
Taxa de homicídios: 31 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 16.259 casos Taxa de homicídios 2011: 30/100 mil habitantes
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11. 11º - Bahamas (Am. Central)
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11/24 (Getty Images)
Taxa de homicídios: 29,8 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 111 casos Taxa de homicídios 2011: 34,7/100 mil habitantes
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12. 13º - Trinidade e Tobago (Am. Central)
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12/24 (Wikimedia Commons)
Taxa de homicídios: 28,3 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 379 casos Taxa de homicídios 2011: 26,4/100 mil habitantes
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13. 14º - Porto Rico (Am. Central)
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13/24 (Getty Images)
Taxa de homicídios: 26,5 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 978 casos Taxa de homicídios 2011: sem registro
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14. 15º - São Vicente e Granadinas (Am. Central)
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14/24 (Flickr/ DiscoverSVG)
Taxa e homicídios: 25,6 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 28 casos Taxa de homicídios 2011: 19,2/100 mil habitantes
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15. 16º - Brasil (Am. do Sul)
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15/24 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Taxa de homicídios: 25,2 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 50.108 casos Taxa de homicídios 2011: 23,4/100 mil, habitantes
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16. 17º - Ruanda (África)
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16/24 (REUTERS/Noor Khamis)
Taxa de homicídios: 23,1 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 2.648 casos Taxa de homicídios 2011: sem registro
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17. 19º - Santa Lúcia (Am. Central)
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17/24 (Getty Images)
Taxa de homicídios: 21,6 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 39 casos Taxa de homicídio 2011: sem registro
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18. 20º - México (Am. do Norte)
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18/24 (Héctor Guerrero/AFP)
Taxa de homicídios: 21,5 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 33.817 casos Taxa de homicídios 2011: 22,8/100 mil habitantes
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19. 21º - Nigéria (África)
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19/24 (AFP/Arquivo)
Taxa de homicídios: 20 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 33.817 casos Taxa de homicídios 2011: 22,8/100 mil habitantes
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20. 22º - Guiné Equatorial (África)
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20/24 (Wikimedia Commons/ Soman)
Taxa de homicídios: 19,3 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 142 casos Taxa de homicídios 2011: sen registro
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21. 23º - Botsuana (África)
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21/24 (Divulgação/ Governo de Botsuana)
Taxa de homicídios: 18,4 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 368 casos Taxa de homicídios 2011: sem registro
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22. 24º Namíbia (África)
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22/24 (Frances M. Ginter/Getty Images)
Taxa de homicídios: 17,2 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 388 casos Taxa de homicídios 2011: 13,9/100 mil habitantes
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23. 25º - Panamá (Am. Central)
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23/24 (Carlos Jasso/Reuters)
Taxa de homicídios: 17,2 por 100 mil habitantes Número de homicídios 2012: 654 casos Taxa de homicídios 2011: 20,3/100 mil habitantes
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24. Veja agora quais são as cidades com as maiores taxas de homicídio
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24/24 (Wikipedia)
Na década, o Sul e o Centro-Oeste tiveram incrementos percentuais de 41,2% e 49,8%, respectivamente.
No Sudeste, a situação foi mais variada, com diminuição significativa em estados importantes, como o Rio de Janeiro e São Paulo.
Já em Minas Gerais, os homicídios cresceram 52,3% entre 2002 e 2012.
As desigualdades são vivenciadas entre as regiões e também dentro dos estados.
Nenhuma capital, em 2012, teve taxa de homicídio abaixo do nível epidêmico, segundo o Mapa da Violência.
Todas as capitais do Nordeste registraram mais de 100 homicídios por 100 mil jovens. Maceió, a mais violenta, passou dos 200 homicídios.
No outro extremo, São Paulo, com a menor taxa entre as capitais, ainda assim registra o número de 28,7 jovens assassinados por 100 mil.
O balanço da década mostra, contudo, que não é possível afirmar que há tendência comum de crescimento.
Entre 2002 e 2012, as capitais evidenciaram queda de 15,4%, com destaque para meados dos anos 2000, quando a redução foi mais expressiva, o que, segundo o organizador, comprova que a situação pode ser enfrentada com políticas públicas efetivas.
Em cidades do interior, o número tem crescido. Jocobo disse que são especialmente os municípios de pequeno e de médio porte os que têm sofrido com a nova situação.
Ele cita dois possíveis motivos para isso: por um lado, o investimento financeiro em políticas públicas nos grandes centros urbanos, como Rio e São Paulo, ajudaram a diminuir a violência.
Por outro, houve o desenvolvimento de novos polos econômicos no interior, que atraíram investimentos e também criminalidade, “sem a proteção do Estado como nas outras cidades”.
Se o país precisará esperar alguns anos para verificar o comportamento das taxas de homicídios, no caso dos acidentes de transporte há pouca ou quase nenhuma dúvida, dado o crescimento dos registros, à revelia das leis de trânsito que, na década de 1980, foram responsáveis pela redução desses acidentes.
As principais vítimas, segundo o estudo, são os motociclistas. Em 1996, foram 1.421 óbitos.
Em 2012, 16.223. A diferença representa cerca de 1.041% de crescimento. Há “uma linha reta desde o ano de 1998, com um crescimento sistemático de 15% ao ano”, conforme a pesquisa.
Segundo o sociólogo responsável pela publicação, a situação é fruto “de um esquema ideológico que apresentou a motocicleta como carro do povo, por ser econômica, de fácil manutenção”.
Assim, “em vez de se investir em transporte público, o trabalhador pagaria sua própria mobilidade”. E mais, fez dela o seu trabalho, seja como motoboy, entregador ou mototaxista, “em situação de escassa educação no trânsito, pouca capacidade de fiscalização e baixa legislação”, avalia Julio Jacobo Waiselfisz.
Ao todo, foram registradas 46.051 mortes por acidentes de transporte em 2012, 2,4% a mais que em 2011.
Os dados oficiais reunidos para o estudo mostram que ocorreram, naquele ano, 426 mil acidentes com vítimas, que devem ter ocasionado lesões em 601 mil pessoas.
A situação “é muito séria e grave”, alerta o autor do trabalho, que destaca que é preciso lembrar que “o cidadão tem o direito a uma mobilidade segura e é obrigação do Estado oferecê-la”.
O suicídio também teve aumento na taxa de crescimento. Diferentemente das outras situações, a elevação vem se dando desde os anos 1980. Conforme o relatório, o aumento foi 2,7% entre 1980 e 1990; 18,8%, entre 1990 e 2000; e 33,3%, entre 2000 e 2012.
Nesse caso, a idade das pessoas envolvidas é também menos precisa. Tanto jovens quanto idosos têm sido vítimas.
Com a publicação do estudo, feito com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria-Geral da Presidência da República, espera-se, conforme o texto, “fornecer subsídios para que as diversas instâncias da sociedade civil e do aparelho governamental aprofundem sua leitura de uma realidade que, como os próprios dados evidenciam, é altamente preocupante”.
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1. Epidemia
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1/33 (©AFP/Getty Images/Arquivo / Spencer Platt)
São Paulo - Conceitualmente, especialistas afirmam que uma cidade vive níveis de
epidemia de
violência quando a taxa de assassinatos passa de 10 para cada 100 mil habitantes. Não é nada tranquilizador constatar, portanto, que praticamente todas as grandes
cidades brasileiras -
aquelas com mais de 500 mil habitantes - estão acima desse patamar. De um total de 39, apenas São Bernardo do Campos (SP) se salva, ainda que por uma margem bem apertada. Com a ajuda dos dados do
Mapa da Violência de 2013, EXAME.com analisou a situação de todas as maiores cidades do país - e o quanto a taxa de cada uma delas representa diante do nível mínimo epidêmico. Apesar desse quadro, é preciso lembrar que a situação das grandes cidades é ainda muito melhor que a de municípios pequenos e médios, em geral (veja a prova na lista das
300 cidades mais perigosas do Brasil). De acordo com o professor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Julio Jacobo Waiselfiz, que elabora anualmente o estudo, considera-se normal que uma cidade que registre até 5 mortes a cada 100 mil habitantes. Para ele, a população nessas condições tem confiança no aparelho estatal de
segurança que, por sua vez, dá conta dos crimes. Já entre 6 a 10 homicídios/100 mil habitantes, existe uma sensação de insegurança e intraquilidade, e os moradores começam a evitar andar por certas vias em determinados horários. Surge também a necessidade de contratar segurança particular e o clima é de medo. A partir de 10 mortes registradas a cada 100 mil habitantes, já se considera que a cidade vive uma epidemia de violência. "O clima é de total intranqulidade, há regiões dominadas pelo crime e pela violência onde a polícia não entra e o exército é chamado para fazer operações especiais", explica Waiselfiz.
Segundo o professor, uma das piores consequências de quando uma cidade atinge o nível epidêmico é que a criminalidade começa a cooptar o aparelho do estado. "Eles começam a introduzir representantes dentro do estado (na polícia e nos três poderes) para garantir seus interesses", afirma. Veja nas fotos o tamanho da epidemia nas grandes cidades brasileiras.
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2. 1º Maceió (AL) - 11x índice de epidemia
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2/33 (Pedro Trindade/Creative Commons)
População: 943.110
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.951
Taxa de homicídios: 111,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Maceió é 11 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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3. 2ºJoão Pessoa (PB) - 8,6x índice de epidemia
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3/33 (Wikipedia / Pbendito)
População: 733.155
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.729
Taxa de homicídios: 86,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em João Pessoa é 8,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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4. 3º Salvador (BA) - 6,2x índice de epidemia
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4/33 (Wikimedia Commons)
População: 2.693.606
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 5.401
Taxa de homicídios: 62 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Salvador é 6,2 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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5. 4º Duque de Caxias (RJ) - 6x índice de epidemia
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5/33 (Divulgação/ Prefeitura de Duque de Caxias)
População: 861.158
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.677
Taxa de homicídios: 60,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Duque de Caxias é 6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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6. 5º Recife (PE) - 5,7x índice de epidemia
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6/33 (Shaun Botterill/Getty Images)
População: 1.546.516
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.888
Taxa de homicídios: 57,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Recife é 5,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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7. 6º Manaus (AM) - 5,6x índice de epidemia
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7/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.832.424
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.627
Taxa de homicídios: 56,2 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Manaus é 5,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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8. 7º São Luís (MA) - 5,5x índice de epidemia
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8/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.027.430
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1661
Taxa de homicídios: 55,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em São Luís é 5,5 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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9. 8º Fortaleza (CE) - 5,4x índice de epidemia
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9/33 (Divulgação)
População: 2.476.589
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 3.507
Taxa de homicídios: 54 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Fortaleza é 5,4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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10. 9º Feira de Santana (BA) - 5,3x índice de epidemia
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10/33 (Andrevruas/AFP)
População: 562.466
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 926
Taxa de homicídios: 53 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Feira de Santana é 5,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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11. 10º Goiânia (GO) - 4,9x índice de epidemia
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11/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.318.149
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.698
Taxa de homicídios: 49,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Goiânia é 4,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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12. 11º Natal (RN) - 4,9x índice de epidemia
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12/33 (Beraldo Leal/Wikimedia)
População: 810.780
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1030
Taxa de homicídios: 49 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Natal é 4,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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13. 12º Aracaju (SE) - 4,7x índice de epidemia
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13/33 (Wikimedia Commons)
População: 579.563
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 766
Taxa de homicídios: 47,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Aracaju é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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14. 14º Aparecida de Goiânia (GO) - 4,7x índice de epidemia
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14/33 (Divulgação/ Prefeitura de Aparecida de Goiânia)
População: 465.093
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 580
Taxa de homicídios: 47,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Aparecida de Goiânia é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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15. 15º Curitiba (PR) - 4,7x índice de epidemia
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15/33 (Francisco Anzola/Wikimedia Commons)
População: 1.764.541
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.835
Taxa de homicídios: 47,2 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Curitiba é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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16. 16º Nova Iguaçu (RJ) - 4,6x índice de epidemia
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16/33 (Gerson Tavares/Flickr)
População: 799.047
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.062
Taxa de homicídios: 46,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Nova Iguaçu é 4,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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17. 19º Belo Horizonte (MG) - 4x índice de epidemia
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17/33 (WikimediaCommons)
População: 2.385.640
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.712
Taxa de homicídios: 40,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Belo Horizonte é 4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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18. 20º Contagem (MG) - 3,9x índice de epidemia
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18/33 (Truu/Wikimedia Commons)
População: 608.715
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 705
Taxa de homicídios: 39,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Contagem é 3,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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19. 21º Brasília (DF) - 3,7x índice de epidemia
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19/33 (Dado Galdieri/Bloomberg)
População: 2.609.998
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.864
Taxa de homicídios: 37,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Brasília é 3,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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20. 22º Porto Alegre (RS) - 3,6x índice de epidemia
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20/33 (Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)
População: 1.413.094
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.618
Taxa de homicídios: 36,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Porto Alegre é 3,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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21. 23º Teresina (PI) - 3,3x índice de epidemia
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21/33 (GettyImages)
População: 822.364
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 743
Taxa de homicídios: 33,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Teresina é 3,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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22. 24º Uberlândia (MG) - 2,9x índice de epidemia
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22/33 (Wikimedia Commons)
População: 611.904
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 488
Taxa de homicídios: 29,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Ribeirão Preto é 2,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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23. 25º São Gonçalo (RJ) - 2,9x índice de epidemia
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23/33 (Felipe Ventura dos Santos/Flickr)
População: 1.008.065
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.020
Taxa de homicídios: 29,0 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em São Gonçalo é 2,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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24. 27º Rio de Janeiro (RJ) - 2,3x índice de epidemia
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24/33 (REUTERS/Pilar Olivares)
População: 6.355.949
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 5.183
Taxa de homicídios: 23,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Rio de Janeiro é 2,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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25. 28º Guarulhos (SP) - 2,1x índice de epidemia
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25/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.233.436
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 775
Taxa de homicídios: 21,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Guarulhos é 2,1 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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26. 29º Campo Grande (MS) - 2,1x índice de epidemia
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26/33 (Wikimedia Commons)
População: 796.252
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 557
Taxa de homicídios: 21,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Campo Grande é 2,1 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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27. 30º Osasco (SP) - 1,9x índice de epidemia
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27/33 (Chadner/ Wikimedia Commons)
População: 667.826
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 457
Taxa de homicídios: 19,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Osasco é 1,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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28. 31º Sorocaba (SP) - 1,7x índice de epidemia
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28/33 (Wikimedia Commons)
População: 593.776
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 306
Taxa de homicídios: 17,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Sorocaba é 1,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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29. 32º Campinas (SP) - 1,7x índice de epidemia
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29/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.090.386
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 557
Taxa de homicídios: 17,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Campinas é 1,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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30. 33º Joinville (SC) - 1,4x índice de epidemia
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30/33 (Wikimedia Commons)
População: 520.905
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 248
Taxa de homicídios: 14,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Joinville é 1,4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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31. 35º Juiz de Fora (MG) - 1,2x índice de epidemia
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31/33 (Wikimedia Commons)
População: 520.811
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 174
Taxa de homicídios: 12,7 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Juiz de Fora é 1,2 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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32. 38º Ribeirão Preto (SP) -1x índice de epidemia
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32/33 (Wikipedia)
População: 612.340
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 196
Taxa de homicídios: 10,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Ribeirão Preto é 1 vez maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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33. 39º São Bernardo do Campo (SP) - abaixo do índice
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33/33 (FABIANO ACCORSI/ Exame)
População: 770.253
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 250
Taxa de homicídios: 9,5 (por 100 mil hab.) São Bernardo do Campo é a única entre as grandes cidades brasileiras que está abaixo do índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.