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Mantega receberá Levy na sede da Fazenda

Será o primeiro encontro oficial dos dois depois do anúncio da nova equipe econômica, na semana passada


	Joaquim Levy: ele tem mantido reuniões com técnicos na coleta de dados do governo nessa fase de transição
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Levy: ele tem mantido reuniões com técnicos na coleta de dados do governo nessa fase de transição (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 20h45.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, receberá amanhã pela primeira vez na sede do Ministério o economista Joaquim Levy, que o substituirá no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Será o primeiro encontro oficial dos dois depois do anúncio da nova equipe econômica, na semana passada.

Levy já tem mantido reuniões com técnicos do governo na coleta de dados do governo nessa fase de transição.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli, é o interlocutor do governo com Levy e com o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Está cuidando pessoalmente dos pedidos dos dois futuros ministros.

Levy esteve no Ministério da Fazenda na tarde da última segunda-feira, quando Mantega despachava em São Paulo.

Além dessa visita, ele tem mantido diálogos reservados com técnicos de escalões mais elevados para a definição dos nomes para os postos chaves da sua equipe de trabalho.

Os nomes dos principais cargos, como o do substituto do secretário do Tesouro, Arno Augustin, só deverão ser divulgados depois da definição da nomeação oficial da nova equipe.

"Se já está difícil administrar as coisas com duas equipes de ministros (a atual e a de transição), imagina se a equipe estivesse completa", disse uma fonte do governo.

Joaquim Levy e Mantega tiveram divergências públicas no passado. Mantega não expressa publicamente, mas considera que Levy, Barbosa e Alexandre Tombini, no Banco Central, executarão o plano que já estava traçado - um rearranjo das políticas fiscal e monetária com o desmonte da política de subsídios.

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