Brasil

Manifestantes se reúnem no Rio contra leilão do pré-sal

Dezenas de manifestantes já se reúnem na Barra da Tijuca para protestar contra a primeira rodada de licitação do pré-sal, marcada para a tarde de hoje

Força Nacional na praia da Barra da Tijuca, no Rio: praça fica a dois quarteirões do hotel, que está totalmente cercado pela Força Nacional de Segurança e pelo Exército (Sergio Moraes/Reuters)

Força Nacional na praia da Barra da Tijuca, no Rio: praça fica a dois quarteirões do hotel, que está totalmente cercado pela Força Nacional de Segurança e pelo Exército (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 10h04.

Rio de Janeiro – Dezenas de manifestantes já se reúnem na Praça do O, na Barra da Tijuca, para protestar contra a primeira rodada de licitação do pré-sal, marcada para a tarde de hoje (21) no Hotel Windsor Barra. A praça fica a dois quarteirões do hotel, que está totalmente cercado pela Força Nacional de Segurança e pelo Exército. Os manifestantes carregam bandeiras de partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais.

Os cerca de 1.100 homens da Força Nacional e do Exército fazem dois bloqueios entre o hotel e a Praça do O. Eles estão posicionados em frente às grades colocadas para impedir a chegada dos manifestantes ao local. O bloqueio chega, inclusive, à areia da praia. No mar, dois navios da Marinha estão posicionados na direção do hotel.

Até as 10h, os militares estavam permitindo a passagem de banhistas e moradores pelo mar, mas agora o acesso está totalmente fechado. “A ordem que tenho é não autorizar a passagem de mais ninguém pela área bloqueada”, disse o capitão Serra

A moradora da Barra Vanessa Teixeira teve que passar pela areia para chegar em casa. “Não vejo necessidade nisso. Estou sem o comprovante de residência e estou tendo que passar por aqui”.

César Nogueira, que andava de bicicleta, teve que carregar a bicicleta no ombro pela areia para passar pelo bloqueio. “É muito desagradável. Eles poderiam dar uma opção de permitir o trânsito de moradores pela calçada. “Fica difícil trazer um comprovante de residência”.

Cláudia Fernandes teve a caminhada interrompida e, inconformada, avaliou a situação como absurda. “Eu não tenho nada a ver com essas manifestações. Sou moradora e só queria dar uma caminhada”.

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