Policial aborda manifestante ferida durante confrontos em protesto contra a Copa em São Paulo (REUTERS/Lunae Parracho)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2014 às 15h01.
São Paulo - Manifestantes que protestavam desde a manhã desta quinta-feira, 12, nas proximidades do sindicato dos metroviários, no Tatuapé, zona leste da capital paulista, passaram a ocupar parte da avenida Radial Leste, interrompendo o trânsito no sentido centro, na altura do Viaduto Pires do Rio.
A polícia responde com bombas de gás lacrimogêneo, que acertaram não só os ativistas, mas também os carros que passavam. Vários veículos tiveram os vidros quebrados por manifestantes.
O Shopping Metrô Tatuapé fechou as portas. Na altura da Estação Belém, a PM está revistando todas as pessoas que têm mochila.
Alguns manifestantes invadiram uma loja de conveniência de um posto de gasolina, na esquina da Radial Leste com a Avenida Álvaro Ramos, perto da Estação Belém.
Pamela Macedo, 20 anos, trabalha no posto e ficou em pânico. "Estava arrumando a loja, escutei um barulho e vi todo mundo correndo. Entraram aqui e derrubaram as coisas', diz ela, grávida de cinco meses e que nem sabia da manifestação.
Mais cedo, um grupo de punks, anarquistas e black blocs entrou em confronto com a Polícia Militar. Balas de borracha e bombas foram atiradas, na altura da Praça Santa Teresinha, esquina com a Rua Platina, próximo ao sindicato, o que assustou moradores da região.
O grupo havia se unido a um protesto de apoio aos metroviários, quando 10 pessoas ficaram feridas.