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Manifestantes e torcedores se misturam em Copacabana

O policiamento foi reforçado ao longo da Avenida Atlântica, inclusive com agentes da Força Nacional

Protesto: manifestantes seguram faixas e cartazes lembrando nomes de vítimas mortas em ações policiais (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Protesto: manifestantes seguram faixas e cartazes lembrando nomes de vítimas mortas em ações policiais (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 16h42.

Rio de Janeiro - Duas manifestações anticopa e contrárias à política de segurança do governo do Rio ocorrem na orla de Copacabana, em meio aos milhares de torcedores que chegam à praia para acompanhar, na Fifa Fan Fest, o jogo do Brasil contra Camarões. A partida começa às 17h.

O policiamento foi reforçado ao longo da Avenida Atlântica, inclusive com agentes da Força Nacional.

Os manifestantes seguram faixas e cartazes lembrando os nomes de vítimas mortas em ações policiais, como o pedreiro Amarildo de Souza, a auxiliar de serviços gerais Claudia Silva e o dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG.

O morador de rua Rafael Braga – preso no ano passado durante os protestos – também foi lembrado.

Ele era o único manifestante que continuava preso, acusado de portar explosivos, embora a defesa aleguasse que o rapaz levava apenas material de limpeza.

Segundo a ativista Mariangela Carvalho, da Frente Independente Popular (FIP), ele ganhou a liberdade provisória na última semana.

Enquanto os manifestantes seguem pela Avenida Atlântica, gritando frases como "O lucro da Fifa é surreal, aqui no Brasil não fica um real", e "Da Copa, eu abro mão, eu quero mais dinheiro para saúde e educação", e batendo tambor, os turistas parecem não se intimidar e param para bater fotos.

Para eles, foram confeccionados cartazes e panfletos em inglês, com o título Why shout there won't be a World Cup – Porque gritamos não vai ter Copa, em tradução livre.

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