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Manifestantes deixaram mais de 80 PMs sitiados na Alerj

Paulo Melo explicou, porém, que uma coisa é a pessoa reivindicar direitos, lutar por alguma coisa que tem um objetivo. “Outra coisa é o prazer de destruir”


	Melo reagiu com indignação à tentativa de invasão da Alerj por manifestantes, que qualificou de baderneiros
 (Thaisa Araújo/Alerj/Divulgação)

Melo reagiu com indignação à tentativa de invasão da Alerj por manifestantes, que qualificou de baderneiros (Thaisa Araújo/Alerj/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 21h03.

Rio de Janeiro - Mais de 80 policiais militares estão feridos e sitiados dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), informou há pouco à Agência Brasil o presidente da instituição, deputado Paulo Melo.

Ele reagiu com indignação à tentativa de invasão da Alerj por manifestantes, que qualificou de baderneiros.

“Ninguém mais do que eu defende o direito à liberdade de expressão, à livre manifestação”, disse. Ele explicou, porém, que uma coisa é a pessoa reivindicar direitos, lutar por alguma coisa que tem um objetivo. “Outra coisa é o prazer de destruir”.

Melo criticou o fato de a manifestação começar por uma causa e terminar sem causa alguma. A manifestação, reiterou, começou pacífica e, ao seu final, “as pessoas vão embora, mas os baderneiros ficam. O que está acontecendo na assembleia é um ato contra a democracia”.

O deputado disse que existem policiais militares feridos dentro da Alerj, muitos apedrejados pelos manifestantes. A ordem dada por Melo era que os policiais não reagissem às provocações e não usassem violência, limitando-se a proteger o patrimônio.

Segundo o presidente da Alerj, os manifestantes ameaçam incendiar as instalações. “É por isso que nós lutamos?”, questionou. “Esse é o princípio da democracia?” Para Melo, trata-se de uma ameaça ao Poder Legislativo. Sua orientação é para que se proteja a Alerj. “O que eles querem é o enfrentamento, que nós não queremos. Nós estamos evitando ao máximo esse tipo de atitude”.

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