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Manifestantes da Av Paulista entregam carta à Presidência

Os organizadores do protesto que tomou a Avenida Paulista entregaram uma carta com as principais reivindicações no escritório da Presidência da República


	Manifestantes seguram cartazes contra o governo durante protesto em São Paulo: manifestantes interditam desde as 11h30 de hoje (5) três faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação
 (Alex Almeida)

Manifestantes seguram cartazes contra o governo durante protesto em São Paulo: manifestantes interditam desde as 11h30 de hoje (5) três faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação (Alex Almeida)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 14h40.

São Paulo – Os organizadores do protesto que tomou a Avenida Paulista entregaram uma carta com as principais reivindicações no escritório da Presidência da República. A carta foi entregue por volta das 13h e o objetivo é que chegue à presidente Dilma Rousseff, em Brasília. O documento defende o cancelamento dos leilões de petróleo do pré-sal, o fim da privatização de usinas hidrelétricas em poder da União e o atendimento às pessoas atingidas pela construção de barragens.

Os manifestantes interditam desde as 11h30 de hoje (5) três faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação. Por volta das 12h, os manifestantes passaram em frente ao prédio da Petrobras e ocuparam os dois sentidos da via. Segundo a organização, o ato deve seguir em caminhada até o Estádio do Pacaembu, na zona oeste da cidade.

O ato é promovido por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que participam de um encontro nacional na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), com apoio de diversas centrais sindicais. Segundo a Polícia Militar, cerca de 800 pessoas participam do protesto.

Gilberto Cervinski, coordenador nacional do MAB, informou que as principais reivindicações são o pagamento de indenizações aos atingidos por construção de barragens e o cancelamento dos leilões das 12 hidrelétricas que foram devolvidas à União. João Antônio de Morais, coordenador-geral da FUP, disse que a federação protesta pelo fim dos leilões de petróleo do pré-sal. Para ele, os leilões prejudicam a soberania energética e o desenvolvimento do país.

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