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Manifestantes acampam em frente à prefeitura de São Paulo

Cerca de 300 famílias reivindicam construção de casas populares na capital


	O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad: membros do Movimento Moradia Casa Dez prometem permanecer acampados no local até que sejam recebidos pelo prefeito
 (Prefeitura de São Paulo)

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad: membros do Movimento Moradia Casa Dez prometem permanecer acampados no local até que sejam recebidos pelo prefeito (Prefeitura de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 10h50.

São Paulo - Um grupo de manifestantes está acampado em frente à sede da prefeitura de São Paulo desde as 23h de ontem (14). Cerca de 300 famílias do Movimento Moradia Casa Dez reivindicam a construção de casas populares na capital. Eles prometem permanecer no local até que sejam recebidos pelo prefeito Fernando Haddad.

De acordo com Paulo Roberto Nunes Viana, líder do movimento, antes da montagem das barracas em frente à prefeitura na noite de ontem, a Guarda Municipal chegou a entrar em confronto com os manifestantes. O grupo, no entanto, conseguiu se instalar e a situação durante o início desta manhã foi tranquila. "Cada um comprou a sua barraca e veio para cá. Fizemos uma cozinha e um banheiro improvisados. Só vamos sair quando formos recebidos", garantiu.

O principal pedido do movimento é que a administração municipal inicie a construção de 55 mil moradias populares, uma das promessas de campanha de Haddad. "A prefeitura não têm projeto, não iniciou nada ainda", disse. Paulo sugeriu, como forma de viabilizar os projetos, que três terrenos (dois na Vila Liviero e outro em Interlagos) sejam desapropriados, além de um aporte do Programa Minha Casa Minha Vida.

O líder do movimento disse ainda que a prefeitura precisaria disponibilizar aluguel social para 1,5 mil famílias na cidade. Apenas no Movimento Moradia Nota Dez, segundo estimativa da entidade, estão cadastradas 3 mil famílias.

Procurada, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que mantém diálogo com o movimento e que o projeto para construção de moradias existe para um prazo de quatro anos.

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