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Manifestações pró-Israel e Palestina são registradas em São Paulo e no Rio de Janeiro

Na zona sul carioca, as pessoas exibiram imagens de israelenses sequestrados pelo grupo terrorista e fizeram orações em hebraico

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram neste sábado no sul do país (Redes Sociais/Reprodução)

Guerra em Israel: ataques do Hamas começaram neste sábado no sul do país (Redes Sociais/Reprodução)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 15 de outubro de 2023 às 17h32.

Última atualização em 15 de outubro de 2023 às 17h34.

Um grupo de pessoas se reuniu neste domingo, 15, em uma manifestação pró-Palestina na Avenida Paulista, em São Paulo, como reação às graves consequências da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

A iniciativa foi divulgada pela Ibraspal (Instituto Brasil-Palestina). As imagens divulgadas nas redes sociais mostram os manifestantes usando trajes árabes e erguendo bandeiras do estado da Palestina.

Já em Copacabana, no Rio de Janeiro, centenas de pessoas participaram de um ato nesta manhã em defesa do governo israelense e suas ações contra o movimento extremista, após o ataque surpresa iniciado em 7 de outubro, no sul de Israel. O protesto na zona sul da cidade foi organizado pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj).

Nesta manifestação, as pessoas aparecem carregando bandeiras e fotos de israelenses sequestrados pelo Hamas. Os manifestantes também caminharam pela orla de Copacabana e entoaram frases como “Hamas, nunca mais”, “Libertem os reféns” e “Hamas é terrorista”.

No final do protesto, varias pessoas rezaram em hebraico e cantaram o hino israelense.

“Essa manifestação é para condenar o terror e apoiar a existência do Estado de Israel. O que a gente muitas vezes vê, inclusive no nosso país, são pessoas complacentes com o terror. O terrorismo não é o caminho para chegar a lugar nenhum”, declarou em um comunicado o presidente da Fierj, Alberto David Klein.

Como começou a guerra entre o Hamas e Israel?

Israel foi alvo de um ataque surpresa do grupo Hamas em 7 de outubro, no território sul próximo à fronteira com Gaza.

Segundo as Forças de Defesa de Israel, o grupo extremista matou cerca de 1.300 israelenses, entre civis e militares, e sequestrou dezenas de pessoas, levando-as para a Faixa de Gaza.

Como retaliação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou um intenso bombardeio ao território palestino controlado pelo Hamas. Tel-Aviv também emitiu uma ordem militar para que as pessoas evacuassem o norte de Gaza para o sul, a decisão foi descrita pelo órgão de direitos humanos da ONU como “um crime contra a humanidade”.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, em Gaza, mais de 2.300 palestinos, entre civis e militares, já morreram na região desde o início do conflito. 

A guerra entre Israel e Hamas chega a seu nono dia neste domingo, 15, sob a expectativa de uma invasão terrestre do exército israelense na Faixa de Gaza, território palestino regido pelo grupo terrorista onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas, agora sob cerco total.

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