O número de manifestantes é maior do que o do ato de quinta-feira, 13, mas ainda não foi feita uma avaliação oficial da Polícia Militar (PM) (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 19h18.
Rio de Janeiro - Na manifestação que acontece na noite desta segunda-feira, no Rio, e que já toma praticamente toda a extensão da Avenida Rio Branco, no trecho da Candelária à Cinelândia, várias palavras de ordem são entoadas, entre elas, as que pedem a redução da tarifa, como "Olê, olê, olá. Se a passagem não abaixar, o Rio vai parar".
Mas é evidente o viés político do protesto. As bandeiras misturam-se. Às muitas Bandeiras do Brasil, somam-se as de partidos, como Psol e PSTU, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do arco-íris. O coro, por vezes, lembra os de estádios de futebol, com rimas impublicáveis e referências a políticos, como o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Um grupo de 60 advogados se pôs à disposição dos manifestantes para agir em caso de prisões arbitrárias. Vinte estudantes de medicina vestindo jalecos se prontificaram a dar atendimento a eventuais feridos. Por enquanto, embora conte com a adesão de milhares de participantes, transcorre, normalmente, o protesto pela Avenida Rio Branco.
O número de manifestantes é maior do que o do ato de quinta-feira, 13, mas ainda não foi feita uma avaliação oficial da Polícia Militar (PM). Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), perto dali, que foi alvo de pichações no último ato, cerca de 50 cavaletes foram postos, preventivamente, pela polícia, com o objetivo de proteger o prédio histórico. O centro teve reforço de policiamento desde o início da tarde.