Brasil

Manifestação de apoio à educação deixou 13 feridos no Rio

Entre os feridos, nove eram guardas municipais e um, policial militar


	Rio de Janeiro: as ruas do centro do Rio voltaram a amanhecer com marcas de depredação depois de mais uma noite de protesto
 (Agência Brasil)

Rio de Janeiro: as ruas do centro do Rio voltaram a amanhecer com marcas de depredação depois de mais uma noite de protesto (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 17h01.

Rio de Janeiro – Treze pessoas ficaram feridas na noite passada, durante a manifestação em apoio à educação, no centro da cidade.

Entre os feridos, nove eram guardas municipais e um, policial militar (PM). O PM foi encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar e liberado, enquanto os guardas municipais registraram queixa em delegacias do centro.

Segundo a Polícia Militar, 13 pessoas foram autuadas e liberadas durante o protesto, que foi acompanhado por 750 agentes. De acordo com a PM, nenhum professor foi autuado, nem ferido durante a manifestação.

A prefeitura do Rio informou que 12 abrigos de ônibus, quatro totens comerciais, dois relógios, 40 papeleiras e 16 placas de sinalização foram destruídos.

O calçamento das ruas, feito com pedra portuguesa, sofreu danos e a Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) disponibilizou funcionários para limpar as pichações no monumento em homenagem a Floriano Peixoto, na Cinelândia.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que os black blocs, manifestantes que se vestem de preto e usam máscaras, querem apenas causar caos e pânico durante os protestos no Rio. Para ele, a PM atuou de maneira muito correta, garantindo a manifestação tranquila, mas o que tem sido visto em algumas cidades brasileiras são grupos que querem gerar o caos urbano.

"[São grupos que] desejam o caos das instituições, agridem governos, igrejas, imprensa, bancos, mas a maioria da população repudia isso.

A população quer trabalhar, viver, ter serviços públicos, quer se manifestar. As autoridades têm de garantir sempre a democracia para as manifestações legítimas, e não tolerar, de forma alguma, grupos que apostam no vandalismo e no caos urbano”, afirmou Cabral.

Segundo o governador, os policiais só agiram depois que os manifestantes começaram a depredar patrimônio público. “A polícia passou a agir no momento que houve a ação dos vândalos. Essa separação entre a garantia da manifestação legítima e o combate aos vândalos se deu pela polícia, mas, obviamente, não se tem instantaneidade."

Cabral explicou que havia uma multidão, estimada em 20 mil pessoas, andando nas ruas de maneira pacífica e que, ao acabar a manifestação, ficam os vândalos que, "de maneira desordenada, saem pela cidade agredindo patrimônio público e privado. Aí, sim, entra a polícia para controlar."

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPolícia MilitarProtestosProtestos no BrasilRio de Janeiro

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil