Brasil

Manifestação contra impeachment reúne 5 mil pessoas no Rio

Cerca de cinco mil pessoas se manifestaram para pedir o fim do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está sendo analisado no Congresso

Movimento unificado de centrais sindicais faz passeata no centro em defesa da democracia, contra o impeachment e por mudanças na política econômica, mais emprego e renda (Fernando Frazão/ABr)

Movimento unificado de centrais sindicais faz passeata no centro em defesa da democracia, contra o impeachment e por mudanças na política econômica, mais emprego e renda (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 21h38.

Rio de Janeiro - Cerca de cinco mil pessoas se manifestaram nesta terça-feira no Rio de Janeiro para pedir o fim do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está sendo analisado no Congresso, segundo um balanço dos organizadores do protesto.

Entre as forças sindicais encarregadas de organizar este ato estava a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior união sindical do país e tradicional aliada do PT.

O presidente da CUT no Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, disse à Agência Efe que com esta manifestação os presentes queriam reivindicar que "as urnas são soberanas", e pedir que "os deputados e senadores votem contra o processo", já que a eleição de Dilma fez "parte do regime democrático" e tem que ser respeitada.

"Precisamos ter mais investimento, necessitamos que o governo invista de verdade e deixe de pôr impedimentos aos investimentos para gerar emprego", acrescentou, ao mesmo tempo em que lembrava que com este processo a política está sendo conduzida por "aqueles que perderam as eleições".

Nos cartazes dos participantes era possível ver emblemas de outras organizações sindicais além da CUT, como os da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Força Sindical.

Um dos principais alvos dos gritos dos manifestantes foi Eduardo Cunha, que como presidente da Câmara dos Deputados autorizou o início dos trâmites do processo de impeachment de Dilma.

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