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Manaus precisará de transatlânticos para receber torcedores

A estimativa é que dos 44 mil torcedores que a Arena Amazônia comporta, cerca de 70%, ou 31 mil, sejam de outras cidades brasileiras ou de outros países


	Obras da Arena da Amazônia, em Manaus: a equipe do prefeito da cidade estuda, no momento, a quantidade de transatlânticos necessários para suprir a demanda para o torneio.
 (Divulgação HSM)

Obras da Arena da Amazônia, em Manaus: a equipe do prefeito da cidade estuda, no momento, a quantidade de transatlânticos necessários para suprir a demanda para o torneio. (Divulgação HSM)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2013 às 15h06.

Brasília - Manaus, uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, terá de receber transatlânticos para acomodar os turistas que chegarão à cidade para o mais importante torneio internacional de futebol. A cidade terá quatro jogos da Copa, em junho do próximo ano. A prefeitura está fazendo estudos sobre o perfil dos turistas que receberá, mas a estimativa é que dos 44 mil torcedores que a Arena Amazônia comporta, cerca de 70%, ou 31 mil, sejam de outras cidades brasileiras ou de outros países.

“Não vejo como escapar de transatlântico”, disse hoje (10) o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo ele, embora o número de leitos tenha melhorado, e possa chegar a 20 mil até a Copa, é preciso contar com os transatlânticos. A equipe do prefeito estuda, no momento, a quantidade de transatlânticos necessários para suprir a demanda para o torneio.

Arthur Virgílio disse que será preparada uma operação especial nos dias dos jogos para organizar o trânsito e decretado ponto facultativo para evitar “transtornos”. “O ideal teria sido antes, mas não fizeram, a transição para formas mais avançadas e tecnológicas de transporte. Como não foi feito, a gente vai fazer o possível”. Segundo o prefeito, até a Copa estarão prontos 55 quilômetros de corredores exclusivos para quem for à Arena Amazônia.

Após a reunião com a presidenta Dilma, Arthur Virgílio disse que sua equipe se reunirá no Ministério do Planejamento para tentar inserir obras de mobilidade urbana, no valor de R$ 850 milhões, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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