Metrô de São Paulo: com isso, 45 de 65 estações estão abertas (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2014 às 16h16.
São Paulo - Outras três estações da Linha 1-Azul foram abertas na tarde desta segunda-feira, 9.
As estações São Judas, Conceição e Jabaquara, na zona sul da capital paulista, já estão funcionando, segundo o Metrô.
Com isso, 45 de 65 estações estão abertas. Operam a linha 1-Azul, entre Jabaquara e Luz, 2-Verde, entre Ana Rosa e Vila Madalena, e 3-Vermelha, entre Penha e Marechal Deodoro.
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás estão funcionando normalmente.
Transtornos
O quinto dia de greve dos metroviários foi marcado por um cenário já visto desde quinta-feira, na zona leste, quando teve início a paralisação.
Ônibus lotados, passageiros a pé e estações com funcionamento parcial. Na Linha 3 - Vermelha, o estudante Lucas Andrade, 17, arriscou sair de casa pela primeira vez com a greve.
Perdeu as aulas de quinta e sexta-feira. Ele faz cursinho para o vestibular em um colégio do bairro Paraíso, zona sul da cidade.
Morador do Jardim das Rosas, zona leste, Andrade acordou às 6h30 para tentar o trajeto, mas às 8h40 ainda estava na estação Bresser-Mooca, a primeira em funcionamento para quem parte da zona leste.
A aula começou às 7h. Para chegar ao metrô, o jovem pegou um ônibus na Avenida Barreira Grande, próxima à sua casa.
"Geralmente eu vou direto da Vila Prudente e desço na (estação) Paraíso. O estudante avaliou ter perdido o dia.
"Vou ver se consigo assistir a pelo menos as duas últimas aulas", disse antes de enfrentar a fila intensa.
Não houve formação de piquetes ou protestos nas estações da Linha Vermelha, que operou entre a Bresser-Mooca e a Santa Cecília durante toda a manhã, mas o movimento foi intenso e as viagens de ônibus que partiram da Radial Leste chegaram a durar 1h30.
A auxiliar administrativa Regina Alonso já perdeu dois dias de trabalho e quase faltou pela terceira vez.
Ela saiu mais cedo do bairro Itaquera, às 6h30, e tomou dois ônibus para chegar à Linha Vermelha, percurso que lhe custou mais de uma hora. Ao menos, não será descontada.
"Meu chefe não liga para o atraso. Ele, que dá expediente em Perdizes a partir das 8h30, disse que o importante é chegar", contou às 9h, ainda sem embarcar no metrô.