Ainda em São Paulo, foram registradas outras três detenções por boca de urna (Marcelo Ribeiro/ EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2016 às 14h31.
Os casos de desrespeito à lei eleitoral em <a href="https://exame.com.br/topicos/sao-paulo"><strong>São Paulo</strong></a> já causaram 102 prisões até o início da tarde de hoje (02). A maioria ocorreu em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, onde 51 pessoas foram detidas por fazer boca de urna, o que é proibido pela Lei 9.504/97, conforme determina o artigo 39.</p>
Na capital, um eleitor ficou exaltado e quebrou uma urna eletrônica, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Ricardo Vitiello, seção eleitoral de nº 246, na região do Capão Redondo, zona sul da cidade de São Paulo.
Segundo boletim divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ele jogou o equipamento no chão e depois deu chute, danificando a urna. Ainda em São Paulo, foram registradas outras três detenções por boca de urna.
Entre os detidos em todo o estado por infringir a lei, fazendo propaganda eleitoral estão seis candidatos a vereador: Carlão Empreiteiro (Pereira Barreto), Rubão da Vila Prado (Osasco), Banha (Santo Antônio da Posse, Cuca (Junqueirópolis), Geoz Vieira da Silva (Tupã) e professor Zé Varoli (Botucatu). Nesta última cidade, houve um caso de desacato.
A segunda cidade onde mais foram efetuadas prisões por boca de urna foi Guarulhos, a leste da Grande São Paulo, somando 24 casos. Não muito distante dessa localidade, em Mairiporã, ao norte da Grande São Paulo, duas pessoas foram presas pelo mesmo motivo.
Ações do gênero também ocorreram em /Embu das Artes (5), Lorena (1), Motuca (2), Cardoso (1), Palmital (1), Ibaté (1) e Itatinga. Em Itapura, um eleitor foi detido por tirar fotografia na cabine de votação.