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Mais de 100 mil meninas são vacinadas em SP contra o HPV

Meta é elevar número para 762,1 mil até o próximo dia 31, segundo a secretaria estadual da Saúde


	Vacina contra o HPV é aplicada em uma adolescente: as aplicações ocorrem nos postos de saúde no horário das 8h às 17h
 (Joe Raedle/AFP)

Vacina contra o HPV é aplicada em uma adolescente: as aplicações ocorrem nos postos de saúde no horário das 8h às 17h (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2015 às 12h55.

A campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) imunizou 104.557 meninas com idades entre 9 e 13 anos, em todo o Estado de São Paulo.

A meta é elevar este número para 762,1 mil até o próximo dia 31, segundo a secretaria estadual da Saúde.

O atendimento inclui  também, a população indígena e mulheres portadoras do vírus HIV com idades entre 9 e 26 anos, somando um universo de 6,6 mil pessoas.

As aplicações ocorrem nos postos de saúde no horário das 8h às 17h e nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids que possuem sala de vacinação e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

As pré-adolescentes de 9 aos 11 anos e o público feminino indígena de 9 aos 13 anos, devem tomar duas doses do medicamento em um intervalo de seis meses.

E a terceira cinco anos após a primeira dose.

Em relação as garotas e mulheres portadoras do vírus HIV, com idade entre 9 e 26 anos, a conduta é a de tomar duas doses em um intervalo de 2 meses e de 6 meses, com relação à primeira aplicação.

A médica Helena Sato, diretora de Imunização da secretaria, alerta que a vacina ajuda a evitar a incidência de câncer.

“O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. A eficácia da vacina é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal no público-alvo, observaremos, consequentemente, maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”.

O principal meio de contágio do HPV é pela relação sexual, mas o vírus também pode ser transmitido entre a mãe e o bebê no período da gravidez ou no momento do parto.

A infecção pode evoluir para lesões de pele e mucosas e, em alguns casos, surgem verrugas genitais. Se não houver o tratamento adequado, há ricos de se transformar em um câncer genital, como o câncer de colo de útero.

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