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Maioria do STF decide manter suspensão de ações policiais em universidades

Ações ofenderam os princípios constitucionais da liberdade de expressão e de reunião, de acordo com a procuradora-geral, Raquel Dodge

Cármen Lúcia: ministros seguiram entendimento da presidente da Corte, que suspendeu decisões da Justiça Eleitoral determinando ações nas universidades públicas durante as eleições (Ueslei Marcelino/Reuters)

Cármen Lúcia: ministros seguiram entendimento da presidente da Corte, que suspendeu decisões da Justiça Eleitoral determinando ações nas universidades públicas durante as eleições (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2018 às 18h31.

A maioria dos ministros Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 31, manter a decisão da ministra Cármen Lúcia que suspendeu decisões da Justiça Eleitoral que determinaram ações policiais e de fiscalização eleitoral nas universidades públicas durante as eleições.

A Corte julga nesta tarde se referenda a liminar proferida pela ministra na semana passada. Até o momento, seguiram a relatora no entendimento seis ministros, entre eles os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Faltam os votos dos ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

As decisões da Justiça Eleitoral em diversos estados foram questionadas no STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a procuradora-geral, Raquel Dodge, as decisões ofenderam os princípios constitucionais da liberdade de expressão e de reunião.

Após as decisões proferidas pelos juízes eleitorais, os tribunais regionais eleitorais (TREs) informaram que decisões foram proferidas para coibir a propaganda eleitoral irregular a partir de denúncias feitas por eleitores e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

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