Lula: 40,8% acreditam que mesmo preso e inelegível, o petista conseguirá participar do pleito de outubro (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de maio de 2018 às 13h00.
Última atualização em 14 de maio de 2018 às 13h14.
Brasília - Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, 14, mostra que 49,9% dos entrevistados acreditam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguirá disputar as eleições presidenciais deste ano. Esse porcentual é maior do que o dos que acreditam que, mesmo preso e inelegível, o petista conseguirá participar do pleito de outubro (40,8%).
O levantamento foi realizado ente os dias 9 e 12 de maio. Lula foi preso em 7 de abril em São Paulo, de onde foi transferido para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados (51%) considerou a prisão do ex-presidente como "justa", enquanto 38,6% consideraram a detenção do ex-presidente como injusta.
A pesquisa CNT/MDA agora divulgada também questionou a opinião dos entrevistados em relação à confiança na Justiça brasileira. A maioria (52,8%) avaliou o Judiciário brasileiro como "pouco confiável" e 36,5% como "nada confiável". Os que consideraram os magistrados do País como "muito confiáveis" ficaram em 6,4%.
O levantamento também pesquisou a confiança dos brasileiros nas instituições. A mais confiável, na opinião dos entrevistados pela pesquisa, foi a Igreja, com 40,1%.
As Forças Armadas aparecem em seguida, com 16,2% de confiança, seguida pela Justiça, com 8,6%, e a imprensa, com 5%. A polícia aparece em quinto lugar, com 4% de confiança, seguida pelo governo federal (2,2%). As instituições com menor confiança são o Congresso Nacional (0,6%) e os partidos políticos (0,2%).
A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.