Rio de Janeiro - O estado de Alagoas e as cidades de Itabuna (BA) e Fortaleza (CE) foram o estado, o município e a capital com maiores Índices de Homicídios de Adolescentes (IHA) em 2012, conforme pesquisa divulgada hoje (28) pelo governo federal, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Observatório de Favelas e Laboratório de Análise de Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvati participou da solenidade de divulgação da quinta edição do IHA e anunciou a criação de um grupo interministerial para elaborar um Plano de Enfrentamento à Violência Letal de Crianças e Adolescentes.
A ideia da ministra é inserir o plano nas propostas da União para assumir parte da responsabilidade sobre segurança pública, que hoje é atribuição estadual.
A ministra informou que, desde a Copa do Mundo, algumas ações são implementadas pelos Centros Integrados de Comando e Controle instalados em capitais brasileiras.
Os dados da pesquisa indicam que o Nordeste é a região brasileira com maior índice, registrando 5,97 homicídios de adolescentes por mil habitantes desta faixa etária.
O indicador aponta que, se nada mudar, 5,97 de cada mil jovens com 12 anos em 2012 serão assassinados antes de completar 19 anos, em 2019. No Brasil, a taxa é 3,32 por mil.
Acima dela também ficaram o Centro-Oeste (3,74) e o Norte (3,52). No Sul do país, o IHA chegou a 2,44 por mil jovens, enquanto no Sudeste a taxa atingiu 2,25.
Apesar de menos populoso, o Nordeste ficou à frente do Sudeste em números absolutos de homicídios esperados para adolescentes entre 2013 e 2019. A perspectiva é 16.180 contra 14.323.
Os três estados em que o índice foi mais elevado são da região. Alagoas ocupa a primeira posição, com 8,82 adolescentes assassinados em cada mil. A Bahia, com 8,59 por mil, ficou com a segunda colocação, seguida pelo Ceará, com 7,74 por mil.
Entre os dez estados com maiores taxas, também estão incluídos a Paraíba (5º), o Rio Grande do Norte (6º) e Pernambuco (10º). Ao contrário dos vizinhos, Piauí e Maranhão ficaram abaixo da média nacional, com IHA de 2,26 e de 2,98 adolescentes por mil habitantes de 12 anos em 2012.
Capitais do Nordeste também ocuparam as três primeiras posições entre as que apresentam maior risco de assassinato para adolescentes. Fortaleza encabeça a lista, com 9,92 homicídios por mil adolescentes com 12 anos em 2012. Na sequência, Maceió, com 9,37, e Salvador, com 8,32.
Há sete anos, a capital cearense tinha taxa bem menor: de 2,35 adolescentes por mil. Entre 2011 e 2013, o indicador saltou de 5,71 para 9,92, resultando em número absoluto de mortes esperadas entre 2013 e 2019 superior ao de São Paulo, que tem população de adolescentes quatro vezes maior.
Em Fortaleza, 2.988 adolescentes com 12 anos em 2012 podem ser assassinados até 2019, contra 2.297 na capital paulista.
Se comparada ao Rio de Janeiro, a capital do Ceará pode perder o dobro de adolescentes entre 2013 e 2019, apesar da população nesta faixa etária ser menos que a metade da contabilizada na capital fluminense.
Em todo o país, três cidades registraram índices superiores ao de Fortaleza: Serra (ES), com 9,95, Cariacica (ES), com 10,47, e Itabuna (BA), com 17,11.
Em 2012, a cidade baiana registrou a maior taxa do país, com aumento de mais de 100% em relação a 2011, quando o índice alcançou 8,08. A população de 12 anos ou mais no município era 23.519. De acordo com o levantamento, o quadro aponta para 387 homicídios até 2019.
A pesquisa não apontou causas para o aumento expressivo em cidades nordestinas, já que são desconhecidas as circunstâncias dos assassinatos.
O banco de dados utilizado pelos pesquisadores foi o do DataSUS, porque nem todos os governos estaduais abastecem o Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal, do Ministério da Justiça.
Ignacio Cano reconheceu aumentos expressivos em áreas com rápido crescimento econômicoTânia Rêgo/Agência Brasil
O pesquisador Ignacio Cano, do LAV-Uerj, reconheceu aumentos expressivos em áreas com crescimento econômico rápido, associado ao aumento demográfico de jovens.
Na mesma linha, o secretário nacional da juventude, Gabriel Medina, afirmou que países da América Latina que vivenciaram quedas de desigualdade não apresentaram redução da violência como consequência.
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1. Epidemia
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1/33 (©AFP/Getty Images/Arquivo / Spencer Platt)
São Paulo - Conceitualmente, especialistas afirmam que uma cidade vive níveis de
epidemia de
violência quando a taxa de assassinatos passa de 10 para cada 100 mil habitantes. Não é nada tranquilizador constatar, portanto, que praticamente todas as grandes
cidades brasileiras -
aquelas com mais de 500 mil habitantes - estão acima desse patamar. De um total de 39, apenas São Bernardo do Campos (SP) se salva, ainda que por uma margem bem apertada. Com a ajuda dos dados do
Mapa da Violência de 2013, EXAME.com analisou a situação de todas as maiores cidades do país - e o quanto a taxa de cada uma delas representa diante do nível mínimo epidêmico. Apesar desse quadro, é preciso lembrar que a situação das grandes cidades é ainda muito melhor que a de municípios pequenos e médios, em geral (veja a prova na lista das
300 cidades mais perigosas do Brasil). De acordo com o professor da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Julio Jacobo Waiselfiz, que elabora anualmente o estudo, considera-se normal que uma cidade que registre até 5 mortes a cada 100 mil habitantes. Para ele, a população nessas condições tem confiança no aparelho estatal de
segurança que, por sua vez, dá conta dos crimes. Já entre 6 a 10 homicídios/100 mil habitantes, existe uma sensação de insegurança e intraquilidade, e os moradores começam a evitar andar por certas vias em determinados horários. Surge também a necessidade de contratar segurança particular e o clima é de medo. A partir de 10 mortes registradas a cada 100 mil habitantes, já se considera que a cidade vive uma epidemia de violência. "O clima é de total intranqulidade, há regiões dominadas pelo crime e pela violência onde a polícia não entra e o exército é chamado para fazer operações especiais", explica Waiselfiz.
Segundo o professor, uma das piores consequências de quando uma cidade atinge o nível epidêmico é que a criminalidade começa a cooptar o aparelho do estado. "Eles começam a introduzir representantes dentro do estado (na polícia e nos três poderes) para garantir seus interesses", afirma. Veja nas fotos o tamanho da epidemia nas grandes cidades brasileiras.
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2. 1º Maceió (AL) - 11x índice de epidemia
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2/33 (Pedro Trindade/Creative Commons)
População: 943.110
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.951
Taxa de homicídios: 111,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Maceió é 11 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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3. 2ºJoão Pessoa (PB) - 8,6x índice de epidemia
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3/33 (Wikipedia / Pbendito)
População: 733.155
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.729
Taxa de homicídios: 86,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em João Pessoa é 8,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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4. 3º Salvador (BA) - 6,2x índice de epidemia
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4/33 (Wikimedia Commons)
População: 2.693.606
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 5.401
Taxa de homicídios: 62 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Salvador é 6,2 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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5. 4º Duque de Caxias (RJ) - 6x índice de epidemia
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5/33 (Divulgação/ Prefeitura de Duque de Caxias)
População: 861.158
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.677
Taxa de homicídios: 60,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Duque de Caxias é 6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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6. 5º Recife (PE) - 5,7x índice de epidemia
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6/33 (Shaun Botterill/Getty Images)
População: 1.546.516
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.888
Taxa de homicídios: 57,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Recife é 5,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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7. 6º Manaus (AM) - 5,6x índice de epidemia
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7/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.832.424
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.627
Taxa de homicídios: 56,2 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Manaus é 5,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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8. 7º São Luís (MA) - 5,5x índice de epidemia
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8/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.027.430
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1661
Taxa de homicídios: 55,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em São Luís é 5,5 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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9. 8º Fortaleza (CE) - 5,4x índice de epidemia
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9/33 (Divulgação)
População: 2.476.589
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 3.507
Taxa de homicídios: 54 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Fortaleza é 5,4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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10. 9º Feira de Santana (BA) - 5,3x índice de epidemia
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10/33 (Andrevruas/AFP)
População: 562.466
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 926
Taxa de homicídios: 53 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Feira de Santana é 5,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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11. 10º Goiânia (GO) - 4,9x índice de epidemia
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11/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.318.149
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.698
Taxa de homicídios: 49,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Goiânia é 4,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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12. 11º Natal (RN) - 4,9x índice de epidemia
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12/33 (Beraldo Leal/Wikimedia)
População: 810.780
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1030
Taxa de homicídios: 49 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Natal é 4,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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13. 12º Aracaju (SE) - 4,7x índice de epidemia
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13/33 (Wikimedia Commons)
População: 579.563
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 766
Taxa de homicídios: 47,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Aracaju é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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14. 14º Aparecida de Goiânia (GO) - 4,7x índice de epidemia
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14/33 (Divulgação/ Prefeitura de Aparecida de Goiânia)
População: 465.093
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 580
Taxa de homicídios: 47,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Aparecida de Goiânia é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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15. 15º Curitiba (PR) - 4,7x índice de epidemia
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15/33 (Francisco Anzola/Wikimedia Commons)
População: 1.764.541
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.835
Taxa de homicídios: 47,2 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Curitiba é 4,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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16. 16º Nova Iguaçu (RJ) - 4,6x índice de epidemia
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16/33 (Gerson Tavares/Flickr)
População: 799.047
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.062
Taxa de homicídios: 46,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Nova Iguaçu é 4,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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17. 19º Belo Horizonte (MG) - 4x índice de epidemia
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17/33 (WikimediaCommons)
População: 2.385.640
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.712
Taxa de homicídios: 40,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Belo Horizonte é 4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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18. 20º Contagem (MG) - 3,9x índice de epidemia
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18/33 (Truu/Wikimedia Commons)
População: 608.715
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 705
Taxa de homicídios: 39,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Contagem é 3,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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19. 21º Brasília (DF) - 3,7x índice de epidemia
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19/33 (Dado Galdieri/Bloomberg)
População: 2.609.998
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 2.864
Taxa de homicídios: 37,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Brasília é 3,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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20. 22º Porto Alegre (RS) - 3,6x índice de epidemia
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20/33 (Eurivan Barbosa/ Wikimedia Commons)
População: 1.413.094
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.618
Taxa de homicídios: 36,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Porto Alegre é 3,6 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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21. 23º Teresina (PI) - 3,3x índice de epidemia
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21/33 (GettyImages)
População: 822.364
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 743
Taxa de homicídios: 33,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Teresina é 3,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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22. 24º Uberlândia (MG) - 2,9x índice de epidemia
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22/33 (Wikimedia Commons)
População: 611.904
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 488
Taxa de homicídios: 29,9 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Ribeirão Preto é 2,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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23. 25º São Gonçalo (RJ) - 2,9x índice de epidemia
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23/33 (Felipe Ventura dos Santos/Flickr)
População: 1.008.065
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 1.020
Taxa de homicídios: 29,0 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em São Gonçalo é 2,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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24. 27º Rio de Janeiro (RJ) - 2,3x índice de epidemia
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24/33 (REUTERS/Pilar Olivares)
População: 6.355.949
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 5.183
Taxa de homicídios: 23,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Rio de Janeiro é 2,3 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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25. 28º Guarulhos (SP) - 2,1x índice de epidemia
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25/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.233.436
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 775
Taxa de homicídios: 21,8 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Guarulhos é 2,1 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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26. 29º Campo Grande (MS) - 2,1x índice de epidemia
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26/33 (Wikimedia Commons)
População: 796.252
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 557
Taxa de homicídios: 21,4 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Campo Grande é 2,1 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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27. 30º Osasco (SP) - 1,9x índice de epidemia
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27/33 (Chadner/ Wikimedia Commons)
População: 667.826
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 457
Taxa de homicídios: 19,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Osasco é 1,9 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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28. 31º Sorocaba (SP) - 1,7x índice de epidemia
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28/33 (Wikimedia Commons)
População: 593.776
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 306
Taxa de homicídios: 17,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Sorocaba é 1,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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29. 32º Campinas (SP) - 1,7x índice de epidemia
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29/33 (Wikimedia Commons)
População: 1.090.386
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 557
Taxa de homicídios: 17,1 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Campinas é 1,7 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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30. 33º Joinville (SC) - 1,4x índice de epidemia
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30/33 (Wikimedia Commons)
População: 520.905
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 248
Taxa de homicídios: 14,6 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Joinville é 1,4 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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31. 35º Juiz de Fora (MG) - 1,2x índice de epidemia
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31/33 (Wikimedia Commons)
População: 520.811
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 174
Taxa de homicídios: 12,7 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Juiz de Fora é 1,2 vezes maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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32. 38º Ribeirão Preto (SP) -1x índice de epidemia
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32/33 (Wikipedia)
População: 612.340
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 196
Taxa de homicídios: 10,3 (por 100 mil hab.) O índice de assassinatos em Ribeirão Preto é 1 vez maior que o índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.
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33. 39º São Bernardo do Campo (SP) - abaixo do índice
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33/33 (FABIANO ACCORSI/ Exame)
População: 770.253
Nº de homicídios (entre 2009 e 2011): 250
Taxa de homicídios: 9,5 (por 100 mil hab.) São Bernardo do Campo é a única entre as grandes cidades brasileiras que está abaixo do índice mínimo para violência ser considerada epidêmica.