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Maia: Quem tem responsabilidade pública não pode celebrar prisão de Lula

Maia afirmou que a democracia brasileira está madura e que, por isso, manifestações sobre a prisão devem respeitar o Estado democrático de direito

Lula: ex-presidente teve ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro (Paulo Whitaker/Reuters)

Lula: ex-presidente teve ordem de prisão expedida pelo juiz federal Sérgio Moro (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 19h22.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 5, que aqueles que têm responsabilidade pública não podem celebrar a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expedida pelo juiz federal Sérgio Moro no fim desta tarde. Maia disse ainda que qualquer manifestação sobre a prisão do petista deverá respeitar a ordem institucional.

"Aqueles que têm responsabilidade pública, em qualquer nação, não podem celebrar a ordem de prisão de um ex-presidente da República. No entanto, o mandado de prisão decorreu de um processo submetido à mais alta Corte do Poder Judiciário, em que foi respeitado o amplo direito de defesa", afirmou o parlamentar fluminense, que é pré-candidato à Presidência da República, em nota à imprensa.

Maia afirmou que a democracia brasileira está madura e que, por isso, manifestações sobre a prisão devem respeitar o Estado democrático de direito. "O Brasil é uma democracia madura onde as instituições funcionam plenamente. Toda e qualquer manifestação em relação ao mandado de prisão precisa respeitar a ordem institucional", declarou o presidente da Câmara.

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