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Maia fala em base aliada reorganizada para reforma da Previdência

Aprovação da reforma trabalhista era encarada pelo Planalto como o primeiro grande teste de sua base para a votação da reforma da Previdência

Rodrigo Maia: "a reorganização da base do governo foi muito forte" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: "a reorganização da base do governo foi muito forte" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 11h46.

Brasília - A reorganização da base do governo na Câmara dos Deputados para aprovar a reforma trabalhista foi "muito forte", após resultados inesperados nas últimas semanas, e representa um movimento crescente para se alcançar os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência em maio, avaliou nesta quinta-feira o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A aprovação da reforma trabalhista era encarada pelo Planalto como o primeiro grande teste de sua base para a votação da reforma da Previdência, ainda que precisasse apenas de maioria simples e não dos 308 votos necessários para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), caso da reforma da Previdência.

O texto foi aprovado com 296 votos a favor e 177 contra, placar apontado por Maia como uma recuperação da base após derrotas recentes do governo na Câmara, como na aprovação de um destaque ao projeto de recuperação fiscal dos Estados que retirou uma das contrapartidas.

"Não tenho dúvida que a votação de ontem, apesar dessa conversa de que não deu 308, primeiro não tinha obrigação de dar 308, segundo, olhando 15 dias atrás, é um movimento crescente de reorganização, que não tenho dúvida que a partir do dia 8, 15 de maio nós vamos ter certamente uma base reorganizada com um número grande de parlamentares podendo votar a reforma da Previdência", disse o presidente da Câmara.

"A reorganização da base do governo foi muito forte", afirmou. "A favor da reforma (trabalhista) já tivemos quase 300, de uma base que no passado foi de 360 mas que neste ano estava próxima de 250 votos, então acho que se cresceu, chegou na casa dos 300 votos".

O governo tem enfrentado resistência dentro da própria base para aprovar as reformas que considerada fundamentais para a recuperação econômica. O caso mais emblemático foi do PSB, que fechou questão tanto contra a reforma trabalhista, quanto a da Previdência.

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