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Maia diz que nunca elogiará Weintraub, mesmo com críticas de bolsonaristas

Presidente da Câmara afirmou que será crítico ao ministro da Educação, apesar de "apanhar" dos "bolsominions" nas redes sociais

Maia: presidente da Câmara já criticou algumas vezes o ministro da Educação, Abraham Weintraub (Cleia Viana/Agência Câmara)

Maia: presidente da Câmara já criticou algumas vezes o ministro da Educação, Abraham Weintraub (Cleia Viana/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 18h03.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), disse que nunca vai elogiar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mesmo que continue "apanhando" dos chamados "bolsominions" nas redes sociais. Segundo ele, não é possível ficar em silêncio "sobre essas pessoas".

Maia participou nesta segunda-feira, 10, de dois eventos no Rio de Janeiro, sua base eleitoral. Em um café da manhã, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), afirmou que tem "apanhado forte" dos "bolsominions" a cada vez que fala de Weintraub, já classificado por ele anteriormente como "um desastre" .

Mais tarde, em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o político voltou a comentar sobre o ministro, que protagonizou várias polêmicas ao errar a grafia de palavras em português, fazer vídeos sobre "chuva" de fake news embaixo de um guarda-chuva ao som de "Singin' in the rain" e , mais recentemente, a crise no Enem, com vários erros na correção das provas.

"Eu apanho forte dos bolsominions nas redes sociais. Quando eu 'elogio' o ministro da Educação, aí é que apanho mesmo, e falo mais", disse Maia. "Faz parte da vida, apanho de quem eu sei que não vai pensar como eu penso ...é claro que eu não vou elogiar nunca o ministro da Educação", completou.

Maia voltou ao assunto após uma pergunta da plateia na ACRJ sobre a polêmica do desmembramento do Ministério da Justiça, negando que tenha defendido a recriação do Ministério de Segurança Pública.

Alegando uma falha de comunicação, ele afirmou que apenas expressou ao presidente Jair Bolsonaro que, como o tema da segurança pública é caro ao eleitorado do presidente, poderia requerer maior atenção.

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