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Maia diz que define candidato à presidência da Câmara até quarta-feira

Líderes do bloco se reuniram para almoço na residência oficial. Centro e esquerda tentam escolher nome para a presidência da Câmara

Rodrigo Maia: ele explicou que a conversa com os partidos de esquerda não envolve a pauta econômica, mas outros temas de interesse comum (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

Rodrigo Maia: ele explicou que a conversa com os partidos de esquerda não envolve a pauta econômica, mas outros temas de interesse comum (Maryanna Oliveira/Agência Câmara)

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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2020 às 16h22.

Última atualização em 21 de dezembro de 2020 às 16h27.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que nome do candidato de seu grupo à presidência da Câmara será anunciado antes do recesso parlamentar.

Segundo o presidente, que reuniu-se com partidos que o apoiam, "até a quarta-feira" deve haver um "encaminhamento dado", que mantenha o grupo unido.

"Ainda esta semana certamente nós teremos as definições necessárias", afirmou o presidente.

Ao posicionar-se mais uma vez a favor de o Congresso trabalhar durante o mês de janeiro, Maia aproveitou para criticar o governo. Segundo o deputado, o Executivo não tem interesse no funcionamento do Legislativo no início do ano por considerar que isso poderia favorecer o grupo do atual presidente da Câmara na disputa pela Mesa.

Ele explicou que a conversa com os partidos de esquerda não envolve a pauta econômica, mas outros temas de interesse comum, como a independência da Câmara e questões relacionadas a minorias e costumes.

"Se fôssemos tratar dessa pauta (econômica), não teríamos convergência como tivemos na sexta-feira", disse, em referência ao anúncio na última semana de apoio de siglas da oposição à aliança pela sucessão da Câmara que agora conta com 11 legendas.

"Não tem nenhuma pauta de agenda econômica sendo preparada em conjunto, de jeito nenhum", completou.

Maia disse ainda que está à disposição do governo do presidente Jair Bolsonaro caso haja interesse em votar projeto de autoria do Executivo que unifica impostos, mas negou que tenha sido procurado para a construção de um texto que possa ir a voto.

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