Brasil

Maia diz que considera queda de Temer irreversível, aponta Folha

Presidente da Câmara disse considerar que o presidente pode até sobreviver à primeira denúncia no plenário da Câmara, mas que cairia em uma segunda acusação

Rodrigo Maia e Michel Temer: avaliação do presidente da Câmara é que o resultado da primeira votação influenciaria diretamente na segunda (Ueslei Marcelino/Reuters/Reuters)

Rodrigo Maia e Michel Temer: avaliação do presidente da Câmara é que o resultado da primeira votação influenciaria diretamente na segunda (Ueslei Marcelino/Reuters/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 11 de julho de 2017 às 08h21.

Última atualização em 11 de julho de 2017 às 09h16.

Sucessor imediato ao comando do país no caso de afastamento de Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse a diversos interlocutores que considera irreversível a queda do presidente da República, segundo o jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira.

De acordo com a Folha, Maia disse a parlamentares em uma reunião em sua residência oficial no domingo que falou ao próprio Temer que considera que o presidente pode até sobreviver à votação da primeira denúncia no plenário da Câmara, mas que sucumbiria em uma esperada segunda acusação.

A avaliação do presidente da Câmara é que o resultado da primeira votação influenciaria diretamente na segunda, uma vez que a base aliada se desgastaria em busca de votos na primeira vez, mas seria "mais difícil" em uma segunda oportunidade, acrescentou o jornal.

Na segunda-feira, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um voto favorável para que a Casa autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia contra Temer, ao entender que há "sólidos" indícios da prática do crime de corrupção passiva.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCorrupçãoGoverno TemerMichel TemerRodrigo Maia

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final