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Maia apela para que denúncia seja votada o mais breve possível

O presidente da Casa disse que a denúncia contra Temer é "grave" e que "o Brasil não pode parar" por causa da tramitação do processo

Rodrigo Maia: "O Brasil não pode ficar parado" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Rodrigo Maia: "O Brasil não pode ficar parado" (Agência Brasil/Agência Brasil)

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Agência Brasil

Publicado em 11 de julho de 2017 às 18h44.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez oje (11) um apelo para que a denúncia contra o presidente Michel Temer seja votada "o mais breve possível" pela Casa.

Maia disse que a denúncia é "grave" e que "o Brasil não pode parar" por causa da tramitação do processo.

"Eu faço um apelo para que a gente possa respeitar qualquer acordo que tenha sido feito e possa avançar na votação do parecer [sobre a denúncia] no prazo mínimo que foi acordado entre os membros da comissão [de Constituição e Justiça]. É importante que a comissão vote e que o plenário vote o parecer, o Brasil não pode ficar parado. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave, eu espero que a gente consiga votar essa matéria o mais breve possível", disse.

O parecer favorável à admissibilidade da denúncia, apresentado pelo deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), ainda está sendo analisado pelos membros da CCJ da Câmara e ali deve ser votado até a próxima sexta-feira (14).

Se aprovado, o parecer segue diretamente para o plenário da Câmara.

O presidente Michel Temer foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva.

Maia espera que a denúncia já possa ser votada pelo plenário no início da próxima semana.

Ele admitiu que o quórum necessário para aprovação da matéria é alto. Para ser aprovada, a denúncia precisa do apoio de pelo menos 342 deputados, o que representa dois terços do total de 513 deputados.

O parlamentar ressaltou que não gostaria de deixar a matéria para ser apreciada em agosto, mas recusou-se a dizer se poderia ser suspenso o recesso parlamentar da Câmara, previsto para começar na próxima semana. A suspensão impediria a votação em plenário.

"Se atrasarmos essa votação, quem perde é o Brasil, independentemente do resultado", afirmou Rodrigo Maia.

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