Brasil

Internado em UTI, Maguito Vilela inicia mandato como prefeito de Goiânia

Até que o prefeito deixe a UTI, se recupere e tenha condições de assumir o Executivo municipal, o mandato será comandado pelo vice

Maguito Vilela. (Facebook/Reprodução)

Maguito Vilela. (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 16h51.

Última atualização em 1 de janeiro de 2021 às 17h30.

O novo prefeito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), inicia seu mandato nesta sexta-feira, 1º, ainda sedado em um leito de UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele está internado desde 27 de outubro para tratar graves complicações da covid-19. Na sessão solene da Câmara Municipal para a posse de vereadores e dos eleitos na disputa majoritária, está presente apenas o vice-prefeito, Rogério Cruz (Republicanos).

O boletim médico mais recente, divulgado ontem, 31, informava que Maguito segue em tratamento de hemodiálise, traqueostomizado, respirando com auxílio de ventilação, com níveis adequados de oxigenação. "Responde aos estímulos e apresenta longos períodos de despertar", completa o informe.

Com o agravamento de seu quadro de covid-19 e a internação no fim de outubro, o ex-governador de Goiás nem sequer pôde comparecer à urna para votar na própria chapa. Nos exercícios que a equipe do Einstein desempenha no que chama de "períodos de despertar", chegou-se a comentar com Maguito sobre sua vitória na eleição, mas os médicos advertem que não é possível saber o nível de percepção do paciente nesses momentos.

Ainda durante a campanha em Goiânia, a chapa vencedora foi duramente criticada por seu adversário no segundo turno, o senador Vanderlan Cardoso (PSD). O parlamentar alegava haver omissão do então candidato a vice e protagonismo do filho de Maguito e presidente estadual do MDB, Daniel Vilela (MDB).

Agora, até que o prefeito deixe a UTI, se recupere e tenha condições de assumir o Executivo municipal, o mandato será comandado por Cruz, oficialmente empossado hoje na Câmara goianiense.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2020GoiâniaGoiás

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto