O secretário-geral do partido disse ainda que o principal motivo para Lupi renunciar ao cargo neste domingo foi o apelo da família: “ele [Lupi] já tinha sofrido muito” (Renato Araujo/ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h08.
Brasília - O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi deve retornar à presidência nacional do PDT, segundo o secretário-geral da legenda, Manoel Dias. Desde o final da manhã de hoje (5), Lupi está reunido com o presidente interino do PDT, André Figueiredo, e o senador Acir Gurgacz (PDT-RO). “É a tendência natural [que ele retorne à presidência]”, disse Manoel Dias. Ao assumir o ministério em 2007, Lupi foi recomendado a afastar-se do comando do partido e seguiu a orientação.
O secretário disse ainda que o principal motivo para Lupi renunciar ao cargo ontem (4) foi o apelo da família. “Ele [Lupi] já tinha sofrido muito”, disse Manoel Dias, que participará com Lupi, parlamentares e integrantes da legenda da reunião da Executiva Nacional do PDT, a partir das 14h.
Lupi pediu demissão do cargo, após ser alvo de denúncias sobre desvio de recursos públicos de convênios assinados com organizações não governamentais para capacitação de trabalhadores. Em nota publicada no site do ministério, o ex-ministro atribuiu sua saída à "perseguição política e pessoal da mídia".
Ontem (4), a presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão apresentado. A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planaltoe informou que a partir de hoje o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto, ocupará o cargo temporariamente.
Em nota, o Planalto informou que a presidente Dilma "agradeceu a colaboração, o empenho e a dedicação do ministro Lupi ao longo de seu governo e tem certeza que ele continuará dando sua contribuição ao país".