Luiz Inácio Lula da Silva. (Fabio Vieira/Getty Images)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 17h23.
Última atualização em 21 de janeiro de 2021 às 17h33.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com a covid-19 no dia 26 de dezembro, dias após chegar em Cuba, para participar da gravação de um documentário sobre a América Latina, produzido pelo cineasta Oliver Stone. O ex-presidente não necessitou ficar internado e foi acompanhado por médicos cubanos.
Por conta dos protocolos de segurança em relação a viagens, ele precisou ficar no país, e retornou ao Brasil nesta quarta-feira, 20.
De acordo com nota oficial, Lula chegou à ilha no dia 21 de dezembro e, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, fez testes antes do embarque, todos com resultado negativo para a covid-19. O exame foi repetido no dia 26, com o diagnóstico positivo para a doença.
“Por estar fora do Brasil, o ex-presidente Lula decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais infectados”, diz a nota enviada à imprensa.
No grupo que viajou com Lula estavam nove pessoas, e apenas uma não teve a doença. Todos ficaram em isolamento pelo período de 14 dias e foram monitorados com o teste de RT-PCR, que identifica se a pessoa ainda está transmitindo o coronavírus.
Segundo informações divulgadas para a imprensa, no período em que ficou monitorado, Lula passou por uma tomografia, e foram identificadas lesões no pulmão, compatíveis com a covid-19.
“Estou preparado para tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara, evitando aglomerações e passando muito álcool em gel”, disse Lula por meio de nota.