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Lula pede que Lira não deixe o PL comandar a comissão de Fiscalização e Controle

O pedido foi feito durante um jantar na noite de quinta na casa do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom)

O colegiado é considerado um dos mais relevantes, por acompanhar as contas do governo e examinar relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) (Anna Moneymaker//Getty Images)

O colegiado é considerado um dos mais relevantes, por acompanhar as contas do governo e examinar relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) (Anna Moneymaker//Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 10 de março de 2023 às 10h54.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao comandante da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que não deixe a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa nas mãos do PL. Como o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou nesta quinta-feira, 9, apesar da resistência do PT, Lira ainda mantém a promessa feita ao partido oposicionista. A cotada para assumir o posto é a bolsonarista Bia Kicis (DF).

O pedido foi feito durante um jantar na noite de quinta na casa do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, marcado de última hora, após uma série de recados do presidente da Câmara ao governo federal sobre as insatisfações do Congresso.

O colegiado é considerado um dos mais relevantes, por acompanhar as contas do governo e examinar relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU). O presidente da comissão tem o poder não apenas de dar o ritmo das votações, como de eleger boa parte das propostas que serão pautadas. Lula quer evitar que temas de interesse do governo fiquem travados.

Por outro lado, o PL, como maior bancada da Câmara e integrante do blocão que reconduziu Lira ao comando da Casa com uma votação histórica, tem requerido espaços de destaque e não deseja abrir mão na vaga. O deputado expôs essa condição ao presidente e, segundo relatos ao Broadcast Político, Lula colocou na mesa de negociações os mais de 170 cargos do Executivo federal que ainda estão vagos, além dos postos nos Estados.

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