O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula/Facebook/Divulgação)
Luiza Calegari
Publicado em 20 de agosto de 2018 às 11h33.
Última atualização em 20 de agosto de 2018 às 12h33.
São Paulo — O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua liderando as intenções de votos mesmo preso, segundo novo levantamento da CNT/MDA, o primeiro desde o início oficial da campanha eleitoral.
Na pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são apresentados, Lula tem o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o deputado Jair Bolsonaro (PSL):
Os dois líderes cresceram em relação à pesquisa anterior, divulgada em maio: na resposta estimulada, Lula foi de 32,4% para 37,3% (quase 5 pontos percentuais) e Bolsonaro foi de 16,7% para 18,8% (2,1 pontos percentuais).
A fatia de Marina Silva (Rede), por sua vez, diminuiu de 7,6% para os 5,6% atuais enquanto Ciro Gomes (PDT) foi de 5,4% para 4,1%. Geraldo Alckmin (PSDB) teve um crescimento marginal: de 4% para 4,9%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
A pesquisa também verificou, entre os 37,3% de pesquisados que atualmente declaram voto em Lula, para onde migrariam os seus votos caso o ex-presidente seja impedido de concorrer, o cenário previsto pela esmagadora maioria dos analistas.
31,3% dos eleitores de Lula passam a votar branco ou nulo e 16,6% continuam indecisos. 17,3% migram para Fernando Haddad, atual vice da chapa e que provavelmente será o indicado.
11,9% dos eleitores de Lula migram para para Marina, 9,6% para Ciro, 6,2% para Bolsonaro e 3,7% para Alckmin. Todos os outros candidatos ganham menos de 1% dos votos de Lula.
No segundo turno, Lula ganharia de qualquer um de seus adversários com folga, sempre perto de 50% dos votos.
Jair Bolsonaro ganharia por pouca diferença de Ciro Gomes e Geraldo Alckmin e empataria com Marina Silva. Alckmin perde em todos os cenários:
A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-09086/2018. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.